sábado, 21 de abril de 2018

Contos de Chanun Katan (4)



O sempre-menino

Havia um menino que continuou menino por toda a vida

Em qualquer situação social, o sempre-menino dava um jeito de ser do contra. Quanto mais agressiva e estúpida fosse a tese, mais ele a abraçava. Não porque acreditasse nela, mas porque, com ela, agredia aos outros, mesmo àqueles que lhe estendiam a mão.

Sem agredir aos outros, não seria, ele próprio, agredido. E sem ser agredido, não conseguia reproduzir, dentro de si mesmo, a ética do pai, que só lhe dava atenção quando cometia um erro.


Um comentário:

Mariana disse...

mas que paulada, hein? o mundo tá cheio deles.

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