Domingo, dia intenso de atividades cabalísticas do Grupo
Kadosh aqui em Safed e redondezas. Nossos corpos estão cansados; mas as almas,
em júbilo.
Às 7h da manhã, fizemos o Mikvê do Ari. Onze homens. Rabbi Saltoun e mais 10 membros do Kadosh: Charles, Carlos, Fabrício, Mateus, Cláudio, Gerson, Fábio, Augusto, Christiano e Pedro.
Depois, visitamos o Santuário do Arizal. Ele está enterrado ao lado de Moshe Cordovero e seu aluno Alkabetz.
Josef Caro, o dorminhoco, está enterrado colina abaixo.
Na sequência, fora do cemitério, fizemos o Ana Bekoach, cantando e circulando a
tumba do sogro do Rabi Akiva, moinho
do qual participaram homens e mulheres. O que lá em cima não é possível, pois as
almas-amalequitas dos religiosos não permitem isso que eles consideram uma
dessacralização, a mistura de Adão e Eva. Como se todos esses homens religiosos
tivessem nascido sem mães... O Ari abriu a Kabbalah
para todos, homens, mulheres e crianças,
já em 1572. Infelizmente, as almas dos inquisidores da Idade Média reencarnaram
aqui, em Israel, e, em 2018, as mulheres ainda são tratadas com muito
preconceito pelos religiosos. Uma iniqüidade que precisa ser corrigida. E que
será, na Era de Mashiach.
5778, o Ano do Começo da Paz.
Dentro de alguns minutos, pelo horário daqui, será o
Aniversário de 70 anos de Israel, e inauguração da Embaixada Norte-Americana em
Jerusalém.
Depois, viajamos alguns quilômetros para visitar Peki´in e a Idra Zuta (a caverna da Pequena Assembléia). Eu e os membros do Kadosh entendemos agora por que essa
caverna se chama “Pequena Assembléia”. Rabi Shimon e seu filho Eleazar ficaram
nela por 13 anos, escondidos dos romanos. Nesse tempo, revelaram ao mundo o Sefer ha Zohar, o Livro do Esplendor, com
a ajuda de Moisés e de Elias. Aliás, estivemos na Caverna de Eliahu Ha Navi, o profeta Elias, dias
atrás. Nessa outra caverna, Vera Teixeira de Aguiar recebeu algo maravilhoso,
que somente ela pode contar.
Saímos de Peki´in
e fomos almoçar num restaurante druso, a alguns quilômetros, no meio da
estrada. Comida incrível e abundante. E, depois, fomos a uma vinícola kosher, Vinícola Dalton. Agora à noite,
enquanto o resto do grupo fazia um tour
pela cidade, eu, Marta, Sofia, Carlos, Thabita, Fabrício, Joana e a linda Maia
fomos tomar chopp num boteco
descolado, que poderia estar em Berlim, São Paulo, Nova Iorque ou Hong Kong.
Safed é uma fascinante mistura de coisas
do tempo do Abraão, do Shimon Bar Yochai, do Isaac Lúria e da cultura pop.
3 comentários:
Obrigada Mestre, um passeio com ensinamentos maravilhosos.
Que maravilha essas experiências, estudos e conhecimento.
"Aliás, estivemos na Caverna de Eliahu Ha Navi."
Nossa que privilégio!!!
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