domingo, 13 de maio de 2018

Tiul (4)


Domingo, dia intenso de atividades cabalísticas do Grupo Kadosh aqui em Safed e redondezas. Nossos corpos estão cansados; mas as almas, em júbilo.


Às 7h da manhã, fizemos o Mikvê do Ari. Onze homens. Rabbi Saltoun e mais 10 membros do Kadosh: Charles, Carlos, Fabrício, Mateus, Cláudio, Gerson, Fábio, Augusto, Christiano e Pedro.


Depois, visitamos o Santuário do Arizal. Ele está enterrado ao lado de Moshe Cordovero e seu aluno Alkabetz. Josef Caro, o dorminhoco, está enterrado colina abaixo.


Na sequência, fora do cemitério, fizemos o Ana Bekoach, cantando e circulando a tumba do sogro do Rabi Akiva, moinho do qual participaram homens e mulheres. O que lá em cima não é possível, pois as almas-amalequitas dos religiosos não permitem isso que eles consideram uma dessacralização, a mistura de Adão e Eva. Como se todos esses homens religiosos tivessem nascido sem mães... O Ari abriu a Kabbalah para todos, homens, mulheres e crianças, já em 1572. Infelizmente, as almas dos inquisidores da Idade Média reencarnaram aqui, em Israel, e, em 2018, as mulheres ainda são tratadas com muito preconceito pelos religiosos. Uma iniqüidade que precisa ser corrigida. E que será, na Era de Mashiach.


5778, o Ano do Começo da Paz.


Dentro de alguns minutos, pelo horário daqui, será o Aniversário de 70 anos de Israel, e inauguração da Embaixada Norte-Americana em Jerusalém.


Depois, viajamos alguns quilômetros para visitar Peki´in e a Idra Zuta (a caverna da Pequena Assembléia). Eu e os membros do Kadosh entendemos agora por que essa caverna se chama “Pequena Assembléia”. Rabi Shimon e seu filho Eleazar ficaram nela por 13 anos, escondidos dos romanos. Nesse tempo, revelaram ao mundo o Sefer ha Zohar, o Livro do Esplendor, com a ajuda de Moisés e de Elias. Aliás, estivemos na Caverna de Eliahu Ha Navi, o profeta Elias, dias atrás. Nessa outra caverna, Vera Teixeira de Aguiar recebeu algo maravilhoso, que somente ela pode contar.



Saímos de Peki´in e fomos almoçar num restaurante druso, a alguns quilômetros, no meio da estrada. Comida incrível e abundante. E, depois, fomos a uma vinícola kosher, Vinícola Dalton. Agora à noite, enquanto o resto do grupo fazia um tour pela cidade, eu, Marta, Sofia, Carlos, Thabita, Fabrício, Joana e a linda Maia fomos tomar chopp num boteco descolado, que poderia estar em Berlim, São Paulo, Nova Iorque ou Hong Kong. Safed  é uma fascinante mistura de coisas do tempo do Abraão, do Shimon Bar Yochai, do Isaac Lúria e da cultura pop. 

3 comentários:

Ligia disse...

Obrigada Mestre, um passeio com ensinamentos maravilhosos.

Unknown disse...

Que maravilha essas experiências, estudos e conhecimento.

Sônia Scheuerlein Haim disse...

"Aliás, estivemos na Caverna de Eliahu Ha Navi."
Nossa que privilégio!!!

Shamati (130)

    130. Tiberias dos nossos sábios, boa é a sua visão (Ouvi em 1 º de Adar, Tav - Shin - Zayin , 21 de fevereiro de 1947, em uma via...