segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Shamati (79)

  

79. Atzilut e BYA

(Ouvi em 15 de Tamuz, Pinchás 1, Tav-Shin-Gimel, 18 de julho de 1943)

 

Atzilut é considerado a partir de Chazeh e acima, os quais são apenas vasos de doação. BYA significa recepção a fim de doar, a ascensão do Hei inferior ao lugar de Biná.

 

Porque o homem está imerso no desejo de receber a fim de receber, ele não pode fazer nada sem ter recepção para si mesmo. É por isso que os nossos sábios disseram: “De Lo Lishmá (Não em Seu nome) chegamos a Lishmá (Em Seu nome).” Isso significa que começamos o compromisso com a Torá e as mitzvot a fim de “Dê-nos a riqueza Deste Mundo” e depois “Dê-nos a riqueza do Mundo Vindouro”.

 

Quando se aprende desta forma, deve-se chegar a aprender Lishmá, em nome da Torá, no sentido de que a Torá vai lhe ensinar os caminhos do Criador. E então deve ser feito o adoçamento de Malchut em Biná, o qual significa que se eleva Malchut, chamado “Desejo de Receber”, a Biná, a qual é considerada doação. Ou seja, todo o Trabalho será apenas a fim de doar.

E então tudo se torna escuro para o indivíduo. Ele sente que o mundo escureceu sobre ele, pois o corpo dá força apenas para trabalhar na forma da recepção, e não na forma de doação. Nesse estado, ele tem apenas uma opção: rezar ao Criador  para que abra os seus olhos, para que ele possa trabalhar na forma de doação.

 

Esse é o significa de “Quem representa a questão?” Refere-se a Biná, chamada Mi (Águas) e a questão vem do verso “Perguntando sobre as chuvas”, que significa oração. Assim que chegam ao estado de “Águas de Biná”, há espaço para rezar por isso.

 

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