Segundo Maimônides, a profecia é uma “emanação enviada pelo Ser Supremo por meio do Intelecto Ativo, primeiro para a faculdade racional do homem, e depois para a sua faculdade imaginativa”.
O Intelecto Ativo é a Mocha
de Ilaah ou Cérebro Superior no Rosh do Partzuf.
Nesse sentido, um insight
criativo é uma espécie inferior de profecia. Ou seja, uma idéia brilhante é uma faísca de
profecia.
Em 1139, Mael Maedoc Ua Morgar, um monge da Irlanda do Norte,
estava em peregrinação religiosa e se aproximava da cidade sagrada para os
católicos quando teve uma espécie de desmaio, seguida de uma visão profética
sobre 112 papas que viriam ao longo da história da cristandade. Em algum
momento, ele colocou no papel uma série de dísticos e assim nasceu o que
chamamos de A profecia dos papas.
Sobre aquele que seria o Papa João Paulo II, ele escreveu: De labore solis. Coincidência ou não, João Paulo II nasceu durante
um eclipse do sol, e morreu durante um eclipse do sol.
Quando Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa, comentei com
Marta, minha esposa, que o 112 havia chegado, e senti um frio no estômago. Frio
que retornou no ano passado, quando comecei a alertar aos membros do meu grupo
sobre o que estava por vir.
No dia em que o papa Bento XVI renunciou, a cúpula da
Basílica de São Pedro foi atingida por um potente raio. Horas depois, outro
raio caiu no mesmo lugar!
Se São Malaquias acertou nos dísticos que fez para 111 papas, parece ter errado na profecia que
fez para o 112. Sobre este último, que é um papa argentino, o profeta irlandês
não fez um dístico, mas um arrazoado. Outro aspecto interessante é que nenhum
dos outros papas foi nomeado, mas, a este último, ele o chamou de Pedro, o Romano. Todos sabem que Bergoglio escolheu homenagear São
Frascisco. O que poucos sabem é que o nome do santo era Francisco Pedro.
Bergoglio, como sabemos, é um nome italiano, talvez romano. Por vias tortas, e
parecem que todas levam à Roma, o Papa Francisco é Pedro, o Romano.
Eis o que escreveu São Malaquias sobre o Papa 112:
“Pedro, o Romano, que pastoreará suas ovelhas no meio de
muitas tribulações. E, quando essas coisas acabarem, a cidade das sete colinas
será destruída, e o temível Juiz julgará seu povo. Fim.”
Que o Papa Francisco está pastoreando as suas ovelhas em meio
a terríveis tribulações não há a
menor dúvida. A pandemia de Karet tem
sido implacável na Itália, com uma taxa de mortalidade altíssima, e não parece
estar perto de cessar. O vírus já chegou no Vaticano e em breve veremos
cadáveres dentro do Estado que fica dentro de Roma.
Mas se o Papa Francisco for o 112, o pior ainda está por vir.
Roma será destruída por terremoto, guerra, meteoro?
E a última palavra do texto do profeta irlandês significará o
quê?
O fim da Igreja? O fim do papado? O fim de Roma? Ou o simples fim
da longa lista de 112 papas profetizados?
Ou será que o Papa Francisco é o papa cento e onze e meio, já
que temos dois papas vivos? Vai morrer durante a pandemia e ser substituído
pelo Papa 112, o tal Pedro, o Romano?
Conheceremos as respostas para essas perguntas muito em
breve. Quando discursou na sacada, ao se apresentar à multidão de seus fiéis, Jorge
Mario Bergoglio intitulou-se “o Papa do Fim do Mundo”. Talvez aquilo não fosse apenas uma piada com a posição da Argentina no mapa.
