Meditar, para quê?
A meditação favorece o bem-estar psicológico e a
sensibilidade perceptiva. Reduz a ansiedade, produz um incremento da
autoconfiança e da autoestima, facilita a autorrealização e a lucidez, diminui
o stress, os medos, as fobias e, também, os hábitos negativos e os vícios.
Paralelamente, o meditador avançado identifica-se mais com o calmo observador
ou testemunha de suas próprias experiências do que com as experiências em si.
Também aumenta a sua compreensão intelectual e a sua criatividade.
A meditação
tem efeitos metabólicos significativos. Modifica os níveis hormonais e favorece
a circulação sanguínea. No que diz respeito ao cérebro, experimentos
científicos demonstraram ritmos cerebrais mais lentos e melhor sincronizados,
com predomínio de ondas alfa (8-13 ciclos por segundo) nos meditadores. Nos praticantes
mais avançados as ondas podem chegar a theta (4-7 ciclos por segundo).
Os
meditadores demonstram um aumento das habilidades localizadas no hemisfério
direito e também uma maior flexibilidade na translação de um lado para o outro
do cerebro.
A meditação propicia um maior interesse pelas vivências
mais subjetivas e uma abertura maior para experiências que estão fora da
normalidade. Quem medita parece menos suscetível a perturbações psicológicas
graves e se mostra mais aberto ao reconhecimento das suas próprias
características pessoais desfavoráveis. Por isso, a meditação é terapêutica.
Toda e qualquer mudança pessoal começa pelo reconhecimento dos próprios
defeitos.
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