quinta-feira, 16 de abril de 2020

Sion Az Yael (2)




Meditar, para quê?



A meditação favorece o bem-estar psicológico e a sensibilidade perceptiva. Reduz a ansiedade, produz um incremento da autoconfiança e da autoestima, facilita a autorrealização e a lucidez, diminui o stress, os medos, as fobias e, também, os hábitos negativos e os vícios. Paralelamente, o meditador avançado identifica-se mais com o calmo observador ou testemunha de suas próprias experiências do que com as experiências em si. Também aumenta a sua compreensão intelectual e a sua criatividade. 

A meditação tem efeitos metabólicos significativos. Modifica os níveis hormonais e favorece a circulação sanguínea. No que diz respeito ao cérebro, experimentos científicos demonstraram ritmos cerebrais mais lentos e melhor sincronizados, com predomínio de ondas alfa (8-13 ciclos por segundo) nos meditadores. Nos praticantes mais avançados as ondas podem chegar a theta (4-7 ciclos por segundo). 

Os meditadores demonstram um aumento das habilidades localizadas no hemisfério direito e também uma maior flexibilidade na translação de um lado para o outro do cerebro.



A meditação propicia um maior interesse pelas vivências mais subjetivas e uma abertura maior para experiências que estão fora da normalidade. Quem medita parece menos suscetível a perturbações psicológicas graves e se mostra mais aberto ao reconhecimento das suas próprias características pessoais desfavoráveis. Por isso, a meditação é terapêutica. Toda e qualquer mudança pessoal começa pelo reconhecimento dos próprios defeitos.


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