36. A segunda fase do desejo de receber,
chamado vegetal, é adicionada à primeira. Seu desejo é maior que o da fase
mineral, e ele domina cada elemento dessa categoria. De modo semelhante, no
mundo vegetal, vemos um gérmen, uma fagulha de vida em cada planta.
Cada qual tem seu próprio movimento
particular que se estende para cima, para baixo e para os lados, e se aproxima
de onde o sol brilha (reação de cada parte à Luz Superior), o modo de nutrição
e excreção também é visível em cada elemento. Já existe um reconhecimento do
que é "bom" e do que é "ruim"; atrai-se o que é útil, repele-se o que é
danoso. O desejo de receber vegetal já existe em nós, mas ainda é um desejo
muito pequeno, muito geral.
Um grupo surge e, geralmente, ele aspira a algo. Você pode dizer: “Ora,
mas não é positivo que o grupo aspire alguma coisa?", todos no grupo devem
ser independentes, mas, ao mesmo tempo, todos devem estar unidos, fundidos em
um todo único, apesar de suas extraordinárias características individuais.
Só então essa reunião de indivíduos torna-se um grupo. Se eles não
forem indivíduos independentes, mas apenas pessoas reunidas no seu pequeno
nível, este não é um grupo, mas uma massa amorfa. Essa diferença separa um
grupo cabalístico de uma massa geral de pessoas. Um grupo se forma a partir de
pessoas que se desenvolvem ao máximo por si mesmas enquanto se unem plenamente
em um conjunto, apesar da sua individualidade.
Assim, a individualidade começa a partir do segundo nível vegetal,
quando cada um de nós começa a sentir movimentos interiores, compreender e
distinguir entre as noções de “bom”, de “ruim”, “para o Criador” e “para mim
mesmo”, “aos amigos” – “não para eles”, e assim por diante.
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