segunda-feira, 20 de julho de 2020

Introdução ao Livro do Zohar (78)



36. A segunda fase do desejo de receber, chamado vegetal, é adicionada à primeira. Seu desejo é maior que o da fase mineral, e ele domina cada elemento dessa categoria. De modo semelhante, no mundo vegetal, vemos um gérmen, uma fagulha de vida em cada planta.

Cada qual tem seu próprio movimento particular que se estende para cima, para baixo e para os lados, e se aproxima de onde o sol brilha (reação de cada parte à Luz Superior), o modo de nutrição e excreção também é visível em cada elemento. Já existe um reconhecimento do que é "bom" e do que é "ruim"; atrai-se o que é útil, repele-se o que é danoso. O desejo de receber vegetal já existe em nós, mas ainda é um desejo muito pequeno, muito geral.

Um grupo surge e, geralmente, ele aspira a algo. Você pode dizer: “Ora, mas não é positivo que o grupo aspire alguma coisa?", todos no grupo devem ser independentes, mas, ao mesmo tempo, todos devem estar unidos, fundidos em um todo único, apesar de suas extraordinárias características individuais.

Só então essa reunião de indivíduos torna-se um grupo. Se eles não forem indivíduos independentes, mas apenas pessoas reunidas no seu pequeno nível, este não é um grupo, mas uma massa amorfa. Essa diferença separa um grupo cabalístico de uma massa geral de pessoas. Um grupo se forma a partir de pessoas que se desenvolvem ao máximo por si mesmas enquanto se unem plenamente em um conjunto, apesar da sua individualidade.

Assim, a individualidade começa a partir do segundo nível vegetal, quando cada um de nós começa a sentir movimentos interiores, compreender e distinguir entre as noções de “bom”, de “ruim”, “para o Criador” e “para mim mesmo”, “aos amigos” – “não para eles”, e assim por diante.


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