Romper o muro de ferro
Não foi senão na última década do século XX que a Kabbalah
começou realmente o seu avanço para o cenário central da consciência pública. A
figura mais proeminente na disseminação a nível mundial é, sem dúvida, o rabino
Yehuda Ashlag, que foi o primeiro cabalista que não só falou em favor da
disseminação, como também a levá-la a cabo.
Ashlag publicou a revista Ha-Umá (A Nação) em
05 de junho de 1940. Também tentou convencer a David Ben Gurion e a outros
líderes do assentamento judeu na Palestina, hoje Israel, a incorporar
princípios cabalísticos no sistema educacional. Naquele momento, o rabino
Ashlag também declarou que, no futuro, pessoas de todas as religiões estudariam
a Kabbalah e manteriam as suas religiões de origem, sem conflito entre ambas.
Tais declarações, conjugadas com o ato de disseminar a
Kabbalah, pareciam tão pouco ortodoxas e inaceitáveis naquele momento que A
Nação fechou suas portas depois da primeira publicação por ordem do Mandato
Britânico na Palestina. Como justificação, o Mandato Britânico declarou que se
dizia que Ashlag promovia o comunismo.
Atualmente, o “muro de ferro” de Ashlag foi derrubado. Embora
o interesse das grandes celebridades tenha ajudado, as razões verdadeiras são
mais profundas que isso, porque a Kabbalah parece tocar as almas das pessoas de
todas as procedências, sem importar suas religiões.
Palavras do coração: “No princípio das minhas palavras, encontro a necessidade
de quebrar o muro de ferro que nos separou da Sabedoria da Kabbalah desde a
destruição do Templo até esta geração. Ela dorme nas nossas profundezas e sente
um grande temor de ser esquecida”. (Introdução ao Estudo das Dez Sefirot,
rabino Yehuda Ashlag).
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