sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Kabbalah Sem Segredos (6)

 

Romper o muro de ferro

 

Não foi senão na última década do século XX que a Kabbalah começou realmente o seu avanço para o cenário central da consciência pública. A figura mais proeminente na disseminação a nível mundial é, sem dúvida, o rabino Yehuda Ashlag, que foi o primeiro cabalista que não só falou em favor da disseminação, como também a levá-la a cabo.

 

Ashlag publicou a revista Ha-Umá (A Nação) em 05 de junho de 1940. Também tentou convencer a David Ben Gurion e a outros líderes do assentamento judeu na Palestina, hoje Israel, a incorporar princípios cabalísticos no sistema educacional. Naquele momento, o rabino Ashlag também declarou que, no futuro, pessoas de todas as religiões estudariam a Kabbalah e manteriam as suas religiões de origem, sem conflito entre ambas.

 

Tais declarações, conjugadas com o ato de disseminar a Kabbalah, pareciam tão pouco ortodoxas e inaceitáveis naquele momento que A Nação fechou suas portas depois da primeira publicação por ordem do Mandato Britânico na Palestina. Como justificação, o Mandato Britânico declarou que se dizia que Ashlag promovia o comunismo. 

 

Atualmente, o “muro de ferro” de Ashlag foi derrubado. Embora o interesse das grandes celebridades tenha ajudado, as razões verdadeiras são mais profundas que isso, porque a Kabbalah parece tocar as almas das pessoas de todas as procedências, sem importar suas religiões.

 

Palavras do coração: “No princípio das minhas palavras, encontro a necessidade de quebrar o muro de ferro que nos separou da Sabedoria da Kabbalah desde a destruição do Templo até esta geração. Ela dorme nas nossas profundezas e sente um grande temor de ser esquecida”. (Introdução ao Estudo das Dez Sefirot, rabino Yehuda Ashlag).


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