sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Shamati (62)

 

62. Desce e incita, sobe e reclama

(Ouvi em Aleph Adar 19, Tav-Shin-Het, 29 de fevereiro de 1948)

 

Desce e incita, sobe e reclama.” O indivíduo deve sempre examinar a si mesmo, se a sua Torá e o seu trabalho não descem ao abismo. Isso é porque a sua grandeza é medida pela medida da sua Dvekut (Adesão) com o Criador, ou seja, na medida da sua anulação perante o Criador.

 

Em outras palavras, o amor próprio não merece referência e o indivíduo deseja se anular completamente. Isso é assim porque naquele que trabalha a fim de receber a medida do seu trabalho é a medida da sua própria grandeza. Nesse momento, ele se torna um ser, um objeto, e uma autoridade separada. Nesse estado é difícil para ele se anular perante o Criador.

 

No entanto, quando o indivíduo trabalha a fim de doar, quando ele completa o seu trabalho, no sentido de que já corrigiu todos os vasos de recepção para si mesmo daquilo que tem na raiz de sua alma, então ele não tem mais nada para fazer no mundo. Segue-se que deveria pensar e se concentrar apenas nesse ponto.

 

O sinal pelo qual se vê se o indivíduo está andando no caminho da verdade é se ele está na forma de “descer e incitar”, ou seja, todo o seu trabalho está em um estado de descenso. Nesse estado, ele está na autoridade da Sitra Achra (Outro Lado), e então ele ascende e reclama, ou seja, sente que está em um estado de ascensão e reclama dos outros. Contudo, aquele que trabalha em pureza, não pode reclamar dos outros e sempre reclama de si mesmo, e vê os outros em um nível melhor do que sente sobre si mesmo.

 

Nenhum comentário:

Shamati (130)

    130. Tiberias dos nossos sábios, boa é a sua visão (Ouvi em 1 º de Adar, Tav - Shin - Zayin , 21 de fevereiro de 1947, em uma via...