Já estamos no Mar Morto, num resort de luxo chamado Crowne Plaza, no Mar Morto. O
rabino Saltoun tem nos surpreendido a todos com a qualidade dos espaços que
estamos visitando, tanto os espirituais quanto os físicos, como hotéis,
restaurantes, resort, transporte e etc. Vamos ficar três dias nesse local, para
o agrado do corpo, e na sexta, subiremos para Jerusalém.
Saímos, cedo da manhã, de Sadef e fomos à Igreja das Beatitudes, no Mar da
Galiléia, local onde Jesus Cristo fez o Sermão
da Montanha. Lá, ao lado do nosso grupo, rezava e cantava o Padre Marcelo
Rossi e muitos brasileiros.
Depois daquele momento de meditação, tomamos um barco (Magen Ha Avraham, O Escudo de Abraão) e navegamos pelo Mar da Galiléia. Nesse barco, dançamos e cantamos ao som de Tim
Maia e Zeca Pagodinho, mas antes, cantamos o Hino Nacional, enquanto a bandeira
brasileira era hasteada. Eu, que não me emociono com essas questões de nacionalismo,
quase fui às lágrimas. Jamais pensei que eu e o Grupo Kadosh pudéssemos expressar
a identidade de nosso país aqui. Israel é o umbigo do mundo. Há milhares de
anos os cabalistas aguardam que esse país se transforme na Luz para as nações. Não a Luz tecnológica (um deserto foi
transformado em jardins e lavouras produtivas), mas a Luz da Espiritualidade, que não tem nada a ver com religiões. É
aqui, nessa terra e nessa região, que abarca o Egito, o Irã, o Iraque, a Síria,
o Líbano, a Palestina e Israel que se encontra a Terra Santa, um conceito que ultrapassa a nossa mente humana, mas
que pode ser recebido pelos Partzufim
que revelamos.
Depois do passeio de barco, fizemos um Mikvê coletivo nas águas quentes do Mar da Galiléia.
Seguimos viagem e almoçamos um fantástico falafel na
Lanchonete Chilik.
E em Tiberíades visitamos o Santuário do Rabi Akiva, o cabalista que foi escalpelado vivo pelos romanos, e
que teve 24 mil alunos de kabbalah no primeiro século da Era Comum. Todos
morreram de peste, porque não foram capazes de superar o ódio mútuo que irrompeu entre eles. Mas cinco sobreviveram, entre
eles o Rabi Shimon Bar Yochai e seu filho, que receberam o Zohar na Caverna de Piki´In.
A caminho do lugar onde estamos agora, paramos na estrada
para visitar o Santuário de Meir Baal Ha
Ness (O Mestre dos Milagres). Já
publiquei nesse blog um texto sobre a Hillulah
desse Sábio, traduzido pela nossa Tatiane Franz.
Agora, eu, Marta e Sofia vamos descer do décimo-primeiro
andar onde está o nosso quarto para jantarmos com outros membros do Kadosh, com
vistas para as montanhas e para o Mar Morto.
3 comentários:
Maguid querido, estou acompanhando tudo aqui e na pag. do rabino Saltoun. É tudo tão maravilhoso...
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