terça-feira, 15 de maio de 2018

Tiul (6)


Já estamos no Mar Morto, num resort de luxo chamado Crowne Plaza, no Mar Morto. O rabino Saltoun tem nos surpreendido a todos com a qualidade dos espaços que estamos visitando, tanto os espirituais quanto os físicos, como hotéis, restaurantes, resort, transporte e etc. Vamos ficar três dias nesse local, para o agrado do corpo, e na sexta, subiremos para Jerusalém.



Saímos, cedo da manhã, de Sadef e fomos à Igreja das Beatitudes, no Mar da Galiléia, local onde Jesus Cristo fez o Sermão da Montanha. Lá, ao lado do nosso grupo, rezava e cantava o Padre Marcelo Rossi e muitos brasileiros.



Depois daquele momento de meditação, tomamos um barco (Magen Ha Avraham, O Escudo de Abraão) e navegamos pelo Mar da Galiléia. Nesse barco, dançamos e cantamos ao som de Tim Maia e Zeca Pagodinho, mas antes, cantamos o Hino Nacional, enquanto a bandeira brasileira era hasteada. Eu, que não me emociono com essas questões de nacionalismo, quase fui às lágrimas. Jamais pensei que eu e o Grupo Kadosh pudéssemos expressar a identidade de nosso país aqui. Israel é o umbigo do mundo. Há milhares de anos os cabalistas aguardam que esse país se transforme na Luz para as nações. Não a Luz tecnológica (um deserto foi transformado em jardins e lavouras produtivas), mas a Luz da Espiritualidade, que não tem nada a ver com religiões. É aqui, nessa terra e nessa região, que abarca o Egito, o Irã, o Iraque, a Síria, o Líbano, a Palestina e Israel que se encontra a Terra Santa, um conceito que ultrapassa a nossa mente humana, mas que pode ser recebido pelos Partzufim que revelamos.  



Depois do passeio de barco, fizemos um Mikvê coletivo nas águas quentes do Mar da Galiléia.



Seguimos viagem e almoçamos um fantástico falafel na Lanchonete Chilik.



E em Tiberíades visitamos o Santuário do Rabi Akiva, o cabalista que foi escalpelado vivo pelos romanos, e que teve 24 mil alunos de kabbalah no primeiro século da Era Comum. Todos morreram de peste, porque não foram capazes de superar o ódio mútuo que irrompeu entre eles. Mas cinco sobreviveram, entre eles o Rabi Shimon Bar Yochai e seu filho, que receberam o Zohar na Caverna de Piki´In.



A caminho do lugar onde estamos agora, paramos na estrada para visitar o Santuário de Meir Baal Ha Ness (O Mestre dos Milagres). Já publiquei nesse blog um texto sobre a Hillulah desse Sábio, traduzido pela nossa Tatiane Franz.



Agora, eu, Marta e Sofia vamos descer do décimo-primeiro andar onde está o nosso quarto para jantarmos com outros membros do Kadosh, com vistas para as montanhas e para o Mar Morto.

3 comentários:

Sônia Scheuerlein Haim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sônia Scheuerlein Haim disse...

Maguid querido, estou acompanhando tudo aqui e na pag. do rabino Saltoun. É tudo tão maravilhoso...

Danieli Pimentel disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.

Shamati (130)

    130. Tiberias dos nossos sábios, boa é a sua visão (Ouvi em 1 º de Adar, Tav - Shin - Zayin , 21 de fevereiro de 1947, em uma via...