2. Desde o
início, o estudante deve estar ciente que cada conceito discutido no Livro do
Zohar, seja em forma de lendas, seja em
forma de contos, tem relação com as Dez Sefirot: KaHaB (Keter, Hochma, Biná), HaGaT (Hessed,
Guevurá, Tiféret) NHYM (Netzach, Hod, Yessod, Malchut) e suas derivações. Tanto
quanto as linguagens, compostas de 22 letras, e suas várias permutações, são
inteiramente adequadas para acessar a essência de qualquer aprendizagem, os
conceitos e permutações das Dez Sefirot são, também, suficientes para explorar
e trazer à luz toda a Sabedoria contida no Universo Espiritual.
A partir do estudo das quatro fases de evolução da Luz Direta
(zero, um, dois, três e quatro), veremos que são chamadas, respectivamente, de
"a ponta da letra Yud", e letras "Yud", "Hey",
"Vav" e "Hey". Elas formam HaVaYaH, o impronunciável nome do Criador.
O que HaVaYaH, o nome do
Criador, significa? Esses símbolos contêm informações sobre todo o Universo.
Todo o restante acaba sendo interpretações destes símbolos. Se nós os
descrevemos como Sefirot, eles terão como correspondentes Keter, Hochmá, Biná,
Zeir Anpim (ZA) e Malchut. Mais adiante, dividiremos a Sefirá ZA em seis
Sefirot: Hessed, Guevurá, Tiféret, Netzach, Hod e Yessod. Assim, tudo o que
temos são as Dez Sefirot. Keter, a atitude da criação, seguida pelas
Sefirot-derivativas, sendo a última, Malchut, a Criação. De acordo com o Zohar, o impulso da Criação, vindo do
Criador, desce de Keter a Malchut, enquanto que o impulso da Criação em direção
ao Criador ascende de Malchut a Keter, na direção contrária. Tudo o que
está incluído nas Dez Sefirot é chamado de Alma ou Partzuf. E é com isso que
trabalhamos.
Não sabemos nada alem disso. Percebemos apenas o que acontece
dentro de nós, e a isso chamamos de nossa
existência, nossa vida. Baal
HaSulam afirma que as combinações das Sefirot, seus diferentes aspectos e as
sub-sefirot, usadas parcialmente, são suficientes para descrever todos os
estados possíveis, ações e atributos de tudo o que existe entre o Criador e a
Criação.
Na nossa
realidade, existem três definições.
De fato, não são três definições, mas limitações, às quais é
preciso entender corretamente. Ao nos inclinarmos sobre o Livro do Zohar, passando por estas três limitações, entenderemos o
que significam e conseguiremos avançar para níveis mais profundos.
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