53. A questão da limitação
(Ouvi na véspera do Shabat, 1º de Sivan,Tav-Shin-Gimel,
4 de Junho
de 1943)
A questão da limitação é para limitar o estado em
que o indivíduo está e não quer Gadlut (grandeza/idade adulta). Ao invés
disso, ele quer permanecer no seu presente estado para sempre, e isso é chamado
eterna Dvekut (Adesão). Independente da medida de Gadlut do
indivíduo, mesmo que ele tenha a menor Katnut (pequenez/infância), se
ela brilha constantemente é considerado como se a eterna Dvekut tenha
sido recebida.
No entanto, quanto ao
indivíduo que
quer mais Gadlut isso é considerado luxúria. Esse é o significado de
“qualquer sofrimento será excedente”, no sentido de que a tristeza chega a uma
pessoa porque ela quer luxos. É isso que significa que Israel veio receber a
Torá e Moisés os guiou ao pé da montanha, como está escrito: “E estiveram ao pé
do monte” (Êxodo 19:17).
(Uma montanha, Har, significa pensamentos, Hirhurim).
Moisés os guiou ao fim do pensamento e do entendimento e da razão, o nível mais
baixo que existe. Apenas então, quando eles concordaram com tal estado, com a
condição de caminhar sem qualquer hesitação ou movimento, e permanecer nesse
estado como se tivessem a maior Gadlut, e ficarem felizes com isso, esse
é o significado de “Servi-O com alegria”, pois durante a Gadlut não pode
ser dito que Ele lhes dá trabalho para se alegrarem, porque durante a Gadlut
a alegria vem por si mesma. Ao invés disso, o trabalho da alegria lhes é dado
para o tempo de Katnut, então eles terão felicidade apesar de sentirem a
Katnut. E isso é muito trabalho.
Isso é chamado “a parte principal do nível”, o
qual é discernido como Katnut. Esse discernimento deve ser permanente, e
a Gadlut é apenas uma adição. Além disso, o indivíduo deve ansiar pela
parte principal, não pelas adições.
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