quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Shamati (82)


82. A oração que se deve sempre orar

(O que ouvi de forma privada em Vaerá, Tav-Shin-Yod-Gimel, Novembro de 1952)

 

A fé é discernida como Malchut, interpretada na mente e no coração, ou seja, doação e fé. Em oposição à fé está a Orla (Prepúcio), que consiste em “saber”. O saber leva a se considerer mais importante o discernimento da Orla. A fé, por outro lado, chamada “a Sagrada Shechiná (Divindade)” está no pó. Isso significa que esse trabalho é considerado vergonhoso, e todos escapam de andar nesse caminho, mas somente isso recebe o nome de “O caminho dos Tzadikim” e da Santidade”.

 

O Criador quer que os Seus nomes sejam revelados apenas desta maneira, pois desta maneira é certo que não vão danificar as Luzes Superiores, já que toda sua base é doação e Dvekut (adesão). Além disso, as Klipot (cascas) não conseguem sugar dessa qualidade, já que elas são amamentadas apenas no saber e no receber.

 

Onde o prepúcio governa, a Shechiná não pode receber as Luzes Superiores, para que as Luzes não caiam nas Klipot. Por causa disso existe a “Tristeza da Shechiná”, no sentido de que as Luzes Superiores são detidas ao serem atraídas, e então ela não pode doar às almas.

 

E isso depende apenas dos Inferiores. O Superior pode apenas transmitir a Luz Superior, mas a força da Masach, para que o Inferior não queira receber nada nos vasos de recepção, depende do trabalho dos Inferiores; ou seja, os Inferiores devem fazer esse escrutínio.

 

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