Sobre
traduções
Como
todos sabem, o Pai Nosso é uma oração
que teria sido feita por Jesus, um judeu que andou pela Galiléia há uns dois
mil anos. A tradução dessa oração contém muitos erros, e que eu imagino que
tenham sido propositais. Gregg Braden, em seu livro O Efeito Isaías, faz observações muito interessantes sobre essa
questão: “Um exemplo de como a aproximação (em casos de tradução) pode alterar
sutilmente uma tradução bem-intencionada são as palavras aramaicas para a
primeira linha do Pai Nosso. Em inglês, lê-se: “Our Father which art in heaven”
(em Português: “Pai Nosso que estás no céu”). No “original aramaico”, prossegue
Braden, “a mesma frase é constituída de duas palavras: Abwoon d´bwashmaya. Não existem palavras exatas em inglês (e nem em
português) para essas duas palavras do aramaico. Aos tradutores, restou criar
engenhosas associações de palavras inglesas que se aproximassem do significado
original. Uma amostra dessas aproximações é ilustrada pelas seguintes traduções
possíveis do Pai Nosso: “Ó, Aquele que cria! Pai e Mãe do Cosmo”; “Ó, Tu!
Respiração vital de tudo”; “Nome dos Nomes, nossa pequena identidade se
desenrola dentro de ti”; “Ó, Radiante: Tu brilhas dentro de nós”. Todas essas
traduções das palavras originais são válidas e cada uma expressa um sentimento
diferente para a intenção do texto original.”
Como
afirmo em sala de aula, o aramaico é uma das línguas mais poéticas que existem.
Imagino que, no futuro, muitos irão estudar e recuperar essa língua morta. Menos armas e mais poesia,
para a Era do Mashiach.
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