quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Shamati (67)

  

67. Abandone o mal

(Ouvi após o feriado de Sucot, Tav-Shin-Gimel, 5 de outubro de 1942, Jerusalém)

 

 

Devemos ter cuidado e “afastarmo-nos do mal” para conservarmos os nossos quatro pactos:

 

1. O pacto dos olhos, o qual é a cautela ao olhar para as mulheres. E a proibição de olhar não é necessariamente porque pode levar a um pensamento. A evidência disso é que a proibição se aplica também a um homem de cem anos de idade. Em vez disso, a real razão é que a proibição se estende de uma raiz muito alta: É preciso ter cautela porque se o indivíduo não for cuidadoso ele pode vir a olhar para a Shechiná (Divindade).

 

2. O pacto da lingual: Ser vigilante com a verdade e com a falsidade. Os escrutínios que existem agora, após o pecado de Adam HaRishon, são escrutínios de verdadeiro ou falso. No entanto, antes do pecado da Árvore do Conhecimento, os escrutínios eram sobre amargo e doce. Porém, quando o escrutínio é sobre verdade e falsidade, é completamente diferente. Às vezes, começa doce e termina amargo, o que significa que há uma realidade de amargo que é, apesar disso, verdadeira.

 

Por essa razão, devemos ser cuidadosos ao mudar nossas palavras. Mesmo que o indivíduo pense que está mentindo apenas para seu amigo, devemos saber que o corpo é como uma máquina: Da forma como está acostumado a caminhar, assim continua caminhando. Portanto, quando está acostumado à falsidade e ao engano, é impossível que caminhe de outra maneira, e isso força o homem a proceder com falsidade e engano também quando está sozinho.

 

Acontece que o indivíduo deve enganar a si mesmo e não pode contar a si mesmo a verdade de forma alguma, pois ele não tem uma preferência especial pela verdade.

 

Devemos dizer que aquele que pensa que está enganando o seu amigo está, na verdade, enganando o Criador, pois além do corpo do homem existe apenas o Criador. Isso é porque essa é a essência da criação, que o homem seja chamado “criatura” apenas em relação a si mesmo. O Criador quer que o homem sinta que é uma realidade separada Dele; mas além disso, é tudo “A terra inteira está repleta da Sua glória”.

 

Assim, quando mente para o seu amigo, o indivíduo está mentindo para o Criador; e quando entristece o seu amigo, está entristecendo o Criador. Por essa razão, se o indivíduo está acostumado a dizer a verdade, isso vai lhe ajudar em relação ao Criador. Ou seja, se ele prometeu algo ao Criador, ele vai tentar manter a sua promessa, pois ele não está acostumado a mudar a sua palavra, e assim ele vai ser recompensando com “O Eterno é a sua sombra”. Se ele mantém e faz o que diz, o Criador, também, vai manter em troca “Abençoado aquele que diz e faz”.

 

Há um sinal no pacto da língua, não dizer tudo que pode ser dito, pois ao falar o indivíduo revela o que está no seu coração, e isso dá força aos exteriores já que enquanto o indivíduo não está perfeitamente limpo, quando ele revela algo do seu interior, a Sitra Achra (Outro Lado) tem poder de caluniar acima e zombar do seu trabalho. Ela diz: “Que tipo de trabalho ele está doando Acima, já que toda a intenção nesse trabalho é apenas para baixo?”

 

Isso responde a grande questão: É sabido que “uma mitzvá induz a uma mitzva”, então por que vemos com frequência que o indivíduo cai do seu trabalho? Como dissemos acima, a Sitra Achra difama e calunia o seu trabalho, e então desce e toma sua alma. Ou seja, como ela já o difamou Acima e disse que o seu trabalho não era limpo, e que ele trabalha na forma de recepção para si mesmo, ela desce e toma o seu espírito de vida ao perguntar “O que é esse trabalho?”. Portanto, mesmo quando o indivíduo é recompensado com alguma iluminação do espírito da vida, ele a perde de novo.

 

O conselho para isso é caminhar com humildade, para que ela não saiba sobre o seu trabalho, na forma de “Ele não revela do coração para a boca”. Então a Sitra Achra também não pode saber do seu trabalho, pois ela sabe apenas o que é revelado pela palavra ou ação. E é isso o que ela pode agarrar.

 

Devemos saber que a dor e o sofrimento vêm primariamente através daqueles que caluniam. Portanto, devemos ser tão cuidadosos quanto pudermos com a fala. Além disso, devemos saber que mesmo ao falar palavras mundanas, isso ainda revela os segredos do seu coração. Esse é o significado de “Minha alma saiu quando ele falou”. Esse é o pacto da língua com o qual devemos tomar cuidado.

 

E a cautela deve se dar especialmente durante a ascensão, pois durante o descenso é difícil caminhar em grande níveis e precauções.

 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Shamati (66)

 

66. Sobre a outorga da Torá - 1

(Ouvi durante uma refeição na véspera de Shavuot, Tav-Shin-Het, 1948)

 

A questão da outorga da Torá que ocorreu no Monte Sinai não significa que a Torá foi dada de uma só vez e então a outorga parou. Ao contrário, não há ausência na espiritualidade, pois a espiritualidade é uma questão eterna, infinita. Mas, como somos, da perspectiva do Doador, indignos de receber a Torá, dizemos que a cessação é pelo Superior.

 

Porém, então, ao pé do Monte Sinai, a totalidade de Israel estava pronta para receber a Torá, como está escrito: “E o povo acampou ao pé do monte, como um só homem com um só coração”. Naquele momento, o público estava preparado; eles tinham apenas uma intenção, que é um pensamento único sobre a recepção da Torá.

 

No entanto, não há mudanças a partir da perspectiva do Doador.  Ele sempre doa, como está escrito, em nome do Baal Shem Tov, que a cada dia o indivíduo deve ouvir os dez mandamentos no Monte Sinai.

 

A Torá é chamada “poção de vida” e “poção de morte”. Devemos entender o motivo por que dois opostos podem ser ditos sobre um mesmo assunto.

 

Devemos saber que não podemos alcançar qualquer realidade como ela é verdadeiramente. Ao contrário, devemos atingir tudo apenas de acordo com nossas sensações. E a realidade, como ela é verdadeiramente, não nos interessa nem um pouco. Assim, todas as nossas impressões seguem apenas as nossas sensações.

 

Portanto, quando uma pessoa aprende Torá, e a Torá o afasta do amor do Criador, essa Torá é certamente considerada a “poção da morte”. Da mesma forma, se essa Torá que ele está aprendendo o aproxima do amor do Criador, ela é certamente considerada “poção de vida”.

 

Mas a Torá em si, a existência da Torá nela e dela mesma, sem consideração do inferior que deve alcançá-la, é considerada “uma Luz sem um Kli (vaso)”, onde não há qualquer realização. Dessa forma, quando falamos da Torá, isso se refere às sensações que a pessoa recebe da Torá, e apenas elas determinam a realidade para as criaturas.

 

Quando o indivíduo trabalha para si mesmo, isso é chamado Lo Lishmá (Não em Seu nome). Mas a partir de Lo Lishmá chegamos a Lishmá (Em Seu nome). Assim, se o indivíduo ainda não foi recompensando com a recepção da Torá, ele espera ser recompensado com a recepção da Torá no próximo ano. Mas quando ele já foi premiado com a completude de Lishmá, ele não tem nada mais a fazer neste mundo, pois ele já corrigiu tudo para estar na completude de Lishmá.

 

Por essa razão, a cada ano há o tempo de receber a Torá, pois esse tempo é o tempo apropriado para o Itorerut (Despertar), que é o despertar do nível inferior. Isto se deve ao fato de que é no tempo do Itorerut que a Luz da outorga da Torá é revelada aos inferiores. Por esse motivo existe também um Itorerut que acontece Acima e que dá força aos de nível inferior para que possam realizar o ato preparatório para a recepção da Torá, da mesma forma como antes, quando estiveram preparados para recebê-la.  

 

Por esse motivo, se a pessoa marcha pelo caminho que a levará de Lo Lishmá à Lishmá, estará marchando pelo caminho da verdade. Então, ela deve esperar ser recompensada com o alcance de Lishmá e assim conseguir também “a outorga da Torá”.  

No entanto, é preciso cuidado para manter constantemente o objetivo diante dos olhos. Do contrário, marchará numa direção oposta, pois a raiz do corpo é a recepção para si mesmo. Por esse motivo, o corpo sempre tende para a sua raiz, que é a “recepção com a intenção de receber”, que é o oposto da Torá, chamada “a Árvore da Vida”. É por isso que o corpo considera a Torá uma “poção de morte”.

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Shamati (65)

         

65. Sobre o revelado e o oculto

(Ouvi em 29 de Tevet, Tav-Shin-Bet, 18 de janeiro de 1942, Jerusalém)

        

Está escrito: “As coisas ocultas pertencem ao Eterno, nosso Deus, e as coisas que são reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para cumprir todas as palavras desta lei.”

 

Devemos perguntar: “O que o texto vem nos dizer, que as coisas secretas pertencem ao Eterno?” Não devemos dizer que oculto significa o inatingível e o revelado significa o atingível.  Podemos ver que há pessoas com conhecimento da parte oculta, assim como há pessoas que tem conhecimento da parte revelada, mas não pode ser dito que isso significa que há mais pessoas com conhecimento da parte revelada do que da parte oculta. Senão, estaríamos considerando somente uma parte do conjunto.

 

A questão é que, neste mundo, vemos que há ações que são reveladas como ações para os nossos olhos. Isso significa que a mão do homem se envolveu ali. De forma alternativa, há ações onde vemos que uma ação está sendo feita, mas o homem não pode fazer nada ali. Ao contrário, uma força oculta opera ali.

 

É como os nossos sábios disseram: “Há três sócios no homem: o Criador, seu pai e sua mãe.” A parte revelada é o mandamento de frutificar e multiplicar. Esse ato é feito pelos pais. Se os pais fazem o seu papel de forma apropriada, o Criador coloca uma alma no recém nascido. Ou seja, seus pais fazem a parte revelada, pois eles podem apenas fazer a parte revelada, mas na parte oculta (colocar uma alma no recém nascido aqui os pais não podem fazer nada, apenas o Criador Ele Mesmo faz isso.

 

De forma similar ocorre com as mitzvot (mandamentos): devemos fazer apenas a parte revelada, pois podemos agir apenas aqui, ou seja, no envolver-se com Torá e mitzvot na forma de “fazedores da Sua palavra”. Porém, na parte oculta, a alma na observação da Torá e das Mitzvot, ali o indivíduo não pode fazer nada. Quando observamos Torá e Mitzvot em ação, chamado “fazer”, devemos rezar ao Criador para que Ele faça a parte oculta, ou seja, coloque uma alma na nossa prática.

 

A prática é chamada “uma vela de uma mitzvá”, as quais são apenas velas, que devem ser acesas pela “Torá, Luz”. A Luz da Torá ilumina a mitzvá e dá à alma vitalidade na prática, assim como com o recém nascido, onde há três sócios.

 

Esse é o significado de “as coisas reveladas pertencem a nós”, no sentido de que devemos trabalhar na forma de “o que és capaz de realizar com tua força, faze-o” (Eclesiastes 9:10). É apenas aqui que podemos agir, mas a obtenção da alma e da vitalidade depende do Criador.

 

Esse é o significado de “as coisas secretas pertencem ao Eterno nosso Deus”. O Criador promete que se fizermos a parte que nos é revelada, agindo nas condições da Torá e das mitzvot na parte prática, o Criador colocará uma alma nas nossas ações. Contudo, antes de sermos premiados com o oculto, chamado “uma alma”, nossa parte revelada é como um corpo sem uma alma. Portanto, devemos ser premiados com a parte oculta, e isso está apenas nas mãos do Criador.

 

domingo, 27 de novembro de 2022

Shamati (64)

 

64. A partir de Lo Lishmá chegamos a Lishmá

(Ouvi em Vayechi, 14 de Tevet, Tav-Shin-Het, 27 de dezembro de 1947)

 

 

A partir de Lo Lishmá (Não em Seu nome) chegamos a Lishmá (Em Seu nome)”. Se prestarmos bem atenção, podemos dizer que o período de Lo Lishmá é o momento mais importante, pois é mais fácil unir o ato com o Criador.

 

É assim porque em Lishmá o indivíduo diz que fez essa boa ação porque está servindo ao Criador por completo, e todas as suas ações são pelo bem do Criador. Segue-se que ele é o dono do ato.

 

No entanto, quando o indivíduo trabalha em Lo Lishmá, ele não faz a boa ação pelo bem do Criador. Portanto, não pode vir a Ele com uma reclamação de que merece uma recompensa. Portanto, para ele o Criador não se torna devedor.

 

Então, por que ele fez aquela boa ação? Apenas porque o Criador lhe deu a oportunidade de que SAM o forçasse a executá-la.

 

Por exemplo, se ele recebe pessoas em sua casa e tem vergonha de estar ocioso, pega um livro e estuda Torá. Dessa forma, para quem ele está aprendendo Torá? Não é devido ao mandamento do Criador, para se agradável aos olhos do Criador, mas pelos convidados que estão sob a sua autoridade, para obter graça aos seus olhos. Assim, como então pode o indivíduo esperar uma recompensa Dele em troca dessa Torá se se ocupou dela à vista dos outros e por causa dos outros?

 

Disso se conclui que, para ele, o Criador não contraiu dívida alguma. Em lugar disso, ele pode cobrar dos convidados, que eles lhe paguem uma recompensa, ou seja, que o respeitem pelo estudo da Torá em forma de admiração. Porém, esse indivíduo não pode tornar o Criador seu devedor.

 

Quando realiza um auto-exame e diz que está sim se envolvendo com a Torá deixando de lado outros motivos, isto é, as visitas, e diz que agora está trabalhando somente para o Criador, deve também dizer de imediato que tudo está sendo dirigido de Cima. Isso significa que o Criador queria lhe conceder o envolvimento com a Torá, mas ele não é digno de receber nenhum elemento da verdade, e por essa razão o Criador lhe deu um motivo falso, e através disso ele se envolveu com a Torá.

 

Segue-se que o Criador é o operador, e não a pessoa. Assim, ademais, ele deveria louvar o Criador, pois mesmo no estado de humildade em que está, o Criador não lhe abandona e lhe dá força, ou seja, combustível, para querer se envolver nas palavras de Torá.

 

Percebe-se que se ele presta atenção em seu ato compreende que o Criador é o operador, como em “Apenas Ele fará todas as ações”. Contudo, o indivíduo não agrega nenhuma ação adicional à boa obra. Apesar de cumprir aquela mitzvá (mandamento) ele não faz isso pela mitzvá em si, mas por outra causa, por ele mesmo. E essa causa se extende da noção de separação.

 

A verdade é que o Criador é a causa e a razão que o compele. Mas o Criador está vestido nele com outra roupa, e não na vestimenta de mitzvá, mas por outro temor ou por outro amor. Vemos que durante Lo Lishmá é mais fácil atribuir as boas obras ao Criador e dizer que é Ele o executor das boas ações em vez de dizer que é o homem.

 

Isso é simples, pois o indivíduo não quer fazer nada pela mitzvá em si, mas por outra causa. Porém, em Lishmá, ele sabe muito bem que está trabalhando pela mitzvá em si mesma.

 

Isso quer dizer que a pessoa mesma é a causante. Ou seja, por causa da mitzá somente e não porque o Criador tenha plantado em seu coração a ideia de executar a mitzvá. A própria pessoa é que decidiu. No entanto, tudo foi realizado pelo Criador, mas a Providência Particular não pode ser alcançada por alguém antes que a pessoa tenha logrado o discernimento de “recompensa e castigo”.

sábado, 26 de novembro de 2022

Shamati (63)

 

63. Eu tomei emprestado, e retribuo

(Ouvi ao anoitecer após o Shabat, Tav-Reish-Tzadi-Het, 1938)

 

Entenda o que os nossos sábios dizem: “Eu tomei emprestado, e retribuo.” Significa que o propósito de criar o céu e a terra é a Luz do Shabat. Essa Luz deve ser revelada para os inferiores, e esse propósito aparece por meio da Torá e das mitzvot (mandamentos) e de boas ações.

 

A Gmar Tikun (Fim da Correção) acontece quando essa Luz aparece por completo por meio de um despertar de baixo, ou seja, precedido por Torá e mitzvot. Antes da Gmar Tikun também há um discernimento do Shabat, chamado “Uma semelhança ao mundo vindouro”, quando a Luz do Shabat brilha tanto no individual quanto no público como um todo.

 

A Luz do Shabat vem como empréstimo, ou seja, sem um esforço prévio, embora depois o indivíduo deverá saldar essa dívida. Em outras palavras, posteriormente ele terá que fazer, como pagamento, todo o esforço que deveria ter feito antes que recebesse essa Luz.  

 

Esse é o significado de “Eu tomei emprestado”, ou seja, a Luz do Shabat foi atraída a crédito, e eu vou pagar, do verso “e soltará o cabelo da cabeça da mulher” (Números 5:18). Significa que o Criador vai revelar essa Luz apenas se Israel tomá-la emprestado, ou seja, atraí-la. Apesar de ainda não serem dignos, por meio do empréstimo, o indivíduo ainda assim pode atraí-la.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Shamati (62)

 

62. Desce e incita, sobe e reclama

(Ouvi em Aleph Adar 19, Tav-Shin-Het, 29 de fevereiro de 1948)

 

Desce e incita, sobe e reclama.” O indivíduo deve sempre examinar a si mesmo, se a sua Torá e o seu trabalho não descem ao abismo. Isso é porque a sua grandeza é medida pela medida da sua Dvekut (Adesão) com o Criador, ou seja, na medida da sua anulação perante o Criador.

 

Em outras palavras, o amor próprio não merece referência e o indivíduo deseja se anular completamente. Isso é assim porque naquele que trabalha a fim de receber a medida do seu trabalho é a medida da sua própria grandeza. Nesse momento, ele se torna um ser, um objeto, e uma autoridade separada. Nesse estado é difícil para ele se anular perante o Criador.

 

No entanto, quando o indivíduo trabalha a fim de doar, quando ele completa o seu trabalho, no sentido de que já corrigiu todos os vasos de recepção para si mesmo daquilo que tem na raiz de sua alma, então ele não tem mais nada para fazer no mundo. Segue-se que deveria pensar e se concentrar apenas nesse ponto.

 

O sinal pelo qual se vê se o indivíduo está andando no caminho da verdade é se ele está na forma de “descer e incitar”, ou seja, todo o seu trabalho está em um estado de descenso. Nesse estado, ele está na autoridade da Sitra Achra (Outro Lado), e então ele ascende e reclama, ou seja, sente que está em um estado de ascensão e reclama dos outros. Contudo, aquele que trabalha em pureza, não pode reclamar dos outros e sempre reclama de si mesmo, e vê os outros em um nível melhor do que sente sobre si mesmo.

 

Shamati (127)

    127. A diferença entre o núcleo central, a essência e a abundância agregada ( Su cot Inter 4, Tav - Shin - Guimel , 30 de setembro d...