quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Rosh, Toch, Sof e a Vestimenta dos Partzufim uns sobre os outros (53)

53. Agora, examinaremos a ordem em que o Partzuf Galgalta, AB e SAG vestem-se uns nos outros. Sabemos que cada Partzuf subsequente emerge da Masach de Guf do Partzuf anterior depois de perder seu Aviut, ascender e unificar-se com a Masach de Rosh. Realiza-se, então, um Zivug de Haka'a entre essa tela e dois tipos de Reshimot deixadas na Masach de Guf do Partzuf anterior: o Aviut de Hitlabshut. O Partzuf que surge do Rosh do Partzuf anterior desce ao seu Guf e veste-se nele, isto é, na sua raiz, a Masach de Guf.

 

Na verdade, a masach do novo Partzuf e Malchut Mizdaveget devem descer ao Tabur do Partzuf anterior, uma vez que é o local da raíz e de conexão do novo Partzuf. Entretanto, devido à Ohr Makif e à Ohr Pnimi, a Masach do Partzuf anterior perde o último Behina de Aviut, restando, assim, apenas o Behina Guímel de Aviut (Chazeh). Dessa forma, a Masach e Malchut do novo Partzuf não se conectam ao Tabur do anterior, mas apenas ao seu Chazeh, onde se conectam como um ramo à sua raiz.

 

Já vimos como todo o Universo foi criado consistindo de cinco Mundos. Vimos o que precedeu a Criação do nosso Universo, do homem. Vimos também como as Forças Superiores gradualmente se transformaram, enfraqueceram, dividiram, diminuíram em qualidade e tamanho para recriar tudo a fim de permitir que a Criação alcance o estado mais perfeito, torne-se igual ao Criador. Foi necessário criar tais interações entre as Forças que, pouco a pouco e seguindo uma determinada ordem, influenciariam toda a Criação, e elevariam todos os seus elementos ao nível espiritual mais alto.

 

De fato, o Universo é uma casca que, por um lado, separa o Criador da Criação e, de outro, os conecta. Para a criação dessa casca foi necessário um grande número de níveis sobre os quais a Criação futura seria espelhada correspondendo às propriedades de cada nível. Para este fim, cada um desses níveis precisou ser adaptado à Criação. Agora, passaremos a estudar de que forma o Poder Supremo (o Criador) se ajusta ao sistema inferior.

 

 

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Rosh, Toch, Sof e a Vestimenta dos Partzufim uns sobre os outros (52)

52. Agora, podemos compreender o que são as dez Sefirot do Tabur para baixo. Seria errôneo dizer que há apenas a Ohr Hassadim sem qualquer Ohr Chochmá. É necessário haver ainda que uma suave luminescência da Ohr Chochmá chamada VAK bli Rosh (seis pontas sem uma cabeça). Em qualquer Partzuf, há dez Sefirot: Gar é Keter, Chochmá e Biná, onde a Luz de Chochmá está presente em toda sua força. VAK é Chessed, Guevurá, Tfferet, Hod e Yesod, onde há Ohr Hassadim e um pouco de Ohr Chochmá. E a décima Sefirá, Malchut, permanece vazia.

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Rosh, Toch, Sof e a Vestimenta dos Partzufim uns sobre os outros (51)

 

51. é preciso saber, também, que o TA refere-se exclusivamente à Ohr Chochmá que havia no Kli, o "desejo de receber", que foi finalizado em Behina Dalet. Realiza-se o Tzimtzum e cria-se a Masach neste Behina específico. Entretanto, a Ohr Hassadim não foi restringida, uma vez que seu Kli é o "desejo de doar", que também possui Aviut e cujas propriedades não diferem das do Criador, portanto, não requerem correção.

 

Como já foi dito, a Luz do Criador é una e indivisível. A Ohr Chochmá e a Ohr Hassadim estão conectadas inseparavelmente e se espalham juntas, preenchendo os vasos. O Kli distingue diversos tipos de prazer na Luz, conforme suas propriedades: a Ohr Chochmá é o prazer sentido na recepção direta da Luz, enquanto a Ohr Hassadim é o prazer sentido na equivalência das propriedades internas do vaso com as propriedades do Criador.

 

Portanto, depois do TA, quando a Luz se afasta dos Kelim, a Ohr Hassadim deixa de fluir em Malchut assim como a Ohr Chochmá, ainda que não houvesse qualquer Restrição imposta à ela. Caso a Ohr Hassadim entrasse em Malchut enquanto esta resistisse à Ohr Chochma, a Luz se fragmentaria, pois a Ohr Hassadim estaria absolutamente separada da Ohr Chochmá. Entretanto, como isso é impossível, Malchut Mesayemet fica totalmente vazia, inclusive da Luz de Hassadim.

 

Não há restrição quanto à doação. Tudo o que foi criado em Malchut do Mundo do Infinito tem base na restrição imposta ao "desejo de receber". Se o homem sente um desejo poderoso e genuíno, ele ouvirá do Criador: "Se você realmente deseja doar, comece a receber". Essa é a medida da doação.

 

Na verdade, não existe nada que o homem possa realmente doar, uma vez que não geramos Luz, apenas a consumimos. Podemos "doar" apenas nossa intenção, enquanto que, na ação, podemos no máximo receber ou deixar de receber.

 

O desejo natural verdadeiro do homem é receber. Assim como uma criança pequena, que é puro egoísmo em ação. Nós nascemos assim. Em nosso mundo, eu posso evitar usar esse desejo: eu quero receber ou fazer algo, mas eu me restrinjo, não vou utilizar esse meu desejo. Para tanto, é preciso imaginar um ganho que, através da minha abstinência, seja maior que o da satisfação do meu desejo.

 

Então ocorre um processo de compra e venda: se acredito obter algum lucro com a minha restrição, então serei capaz de trabalhar com meu desejo egoísta. Por exemplo, vamos supor que eu desejo roubar um dinheiro que está sobre uma mesa. Nesse caso, eu preciso imaginar claramente como o furto me levará à cadeia e como isso só me prejudicaria. Então, não vale a pena.

 

Tudo é avaliado de forma precisa em nosso mundo. Tanto o egoísta quanto o altruísta são egoístas aqui, pois a pessoa somente realiza aquilo que parece ser o mais favorável à ela em determinada situação. No Mundo Espiritual, a pessoa é exposta apenas à Luz Superior, que transforma sua propriedade de recepção natural e verdadeira. Ela lhe fornece a tela. Somos incapazes de compreender o que isto significa, entretanto, com seu auxílio, deixamos de querer satisfazer nosso egoísmo. A primeira correção consiste em adquirir força a fim de parar de satisfazer a si mesmo.

 

Se você conseguir se enquadrar nessa condição, isso se chama Tzimtzum Aleph. Você vê que a recepção pela recepção lhe é prejudicial. Então, você recebe um desejo mais forte, o de receber pela doação ao Criador. De onde isso vem? Você passa a ver que existe algo chamado "Criador" e que Ele é tão Grandioso que lhe inclui Nele Mesmo. Esse sentimento gruda em você de tal maneira que você só pensa em doar a Ele: você adquire a tela para os desejos egoístas.

 

Quando surge a tela para os Behinot Shoresh, Aleph e Beit, o desejo ainda não é muito forte. Quando surgir a tela para os Behinot Guímel e Dalet, você se torna um grande "desejo de doar". Porém, como ocorre de fato a doação? Nesse ponto, o Criador lhe diz que você doa a Ele apenas ao receber Sua Luz e desfrutá-la. Ao transformar sua intenção de egoísta em altruísta, em prol do Criador, você passa a receber. O fim da correção ocorre quando a pessoa adquire a intenção pelo Criador em todos os seus desejos egoístas e recebe toda a Sua Luz.

 

O "desejo de receber" em benefício do Criador não é egoísta, uma vez que passou por diversas fases de correção. Primeiro, o "desejo de receber" em benefício próprio transforma-se no desejo de não receber nada. Depois, vem o "desejo de doar" tudo ao Criador. E, por fim, o desejo de receber tudo do Criador com a intenção de Lhe agradar.

 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Rosh, Toch, Sof e a Vestimenta dos Partzufim uns sobre os outros (50)

50. Conforme o que foi dito acima, há dois tipos de Malchut em cada Partzuf: a Malchut que realiza o Zivug e a Malchut que impede a entrada da Luz. Graças ao Zivug de Haka'a que ocorre na Masach da primeira Malchut, surgem as 10 Sefirot da Luz Refletida. Elas elevam-se e vestem-se da Luz Superior, dividindo-a nas 10 Sefirot de Rosh, isto é, apenas as raízes dos Kelim.

 

Então, a partir da Masach, essa Malchut expande-se para baixo através das 10 Sefirot, espalhando-se pelas 10 Sefirot de Guf, que é o significado da Luz vestindo-se nos Kelim finalizados.

 

As 10 Sefirot de Guf são divididas em duas partes: Toch e Sof. As 10 Sefirot de Toch encontram-se do Peh ao Tabur, local onde as Luzes vestem-se nos Kelim. Do Tabur ao "Sium Reglav" é onde se encontram as 10 Sefirot de Sof e Sium. Isso significa que, aqui, Malchut restringe a recepção de Luz em cada Sefirá, tendo alcançado a semelhança máxima em relação à Masach, até que ela alcance Malchut de Malchut, que não é adequada para receber a Luz.

 

Este estágio é chamado de "as pontas dos pés do Partzuf". Desse ponto em diante, há um espaço vazio destituído de Luz, "Halal Panuy". Tanto as dez Sefirot de Toch quanto de Sof descendem das dez Sefirot de Rosh e estão incluídas na Malchut Mizdaveget, uma vez que ela tem a força de vestir a Ohr Hozer na Ohr Elion.

 

Há também a força da Masach que impede a Luz de entrar em Malchut e que eleva a Ohr Hozer. Essas duas forças são apenas as raízes, o embrião dos Kelim. Então, a primeira força de vestimenta da Luz de Peh ao Tabur no Toch do Partzuf é ativada, enquanto que a segunda força restritiva passa a agir nas dez Sefirot de Sof e Sium, descendo do Tabur ao Sium Reglav.

 

Quando examinamos o todo do Partzuf, isto é, Rosh, Toch e Sof, como um conjunto semelhante às dez Sefirot, então vemos que o Rosh corresponde às Sefirot Keter, Chochmá e Biná: KaHaB, Guímel Rishonot, Gar, as três primeiras Sefirot. Toch, a área entre o Peh e o Tabur, corresponde às Sefirot Chessed, Guevurá e Tifferet: HaGaT. Sof, a área abaixo do Tabur, corresponde às Sefirot Netzach, Hod, Yesod e Malchut: NHYM.

 

Como foi dito, a ciência da Kabbalah opera com sua própria linguagem específica de fórmulas, definições, símbolos e gráficos. A Luz é a sensação mais sublime de prazer. Então, essa sensação é dividida em diversas partes, de acordo com sua quantidade e qualidade. Essa é a origem das cinco Luzes de NaRaNHaY e, cada qual, por sua vez, consiste das suas próprias cinco Luzes.

 

Elas dependem da sensação, do desejo, da qualidade e da propriedade desse desejo, sua intenção e habilidades seletivas. Dessa forma, o texto descreve a conexão entre as propriedades do recebedor, seu Kli-sensor, e a informação perceptível que ele sente. Em outras palavras, toda informação perceptível torna-se estritamente científica, o que permite que a pessoa descreva essas sensações.

 

Nem a psicologia ou psiquiatria é capaz de catalogar todas elas, pois lhes falta esses dados matemáticos. Cada pessoa reage de uma certa maneira à determinadas situações, não há uma abordagem geral. Na Kabbalah, o desejo criado pelo Criador se revela completamente, tudo é descrito de forma precisa e definida. A Kabbalah fornece o método geral de recebimento do Universo inteiro.

 

Quando o homem alcança determinado nível espiritual, ele é capaz de determinar suas próprias ações de forma qualitativa e quantitativa, com base na experiência de outros que já passaram por esse mesmo nível e o descreveram.

 

Cada fragmento do Universo inclui algum outro fragmento em uma das suas Sefirot. Portanto, cada indivíduo é capaz de sentir outra pessoa a partir das suas sensações particulares, isto é, incluir o outro em si mesmo e se incluir no outro. Assim, através do auto-conhecimento e aprendizagem sobre a sua origem com a ajuda da Kabbalah, o homem conhece outras pessoas e a totalidade do Universo.

 

O desejo, Behina Dalet, é localizado na área de Peh a Sium, isto é, entre o Toch e o Sofr do corpo do Partzuf. Dependendo da sua tela, ele se divide em duas partes. Primeiro, ele expulsa a Luz e se recusa a receber em qualquer um de seus desejos. Neste momento, a Ohr Hassadim espalha-se no interior de Malchut e, com ela, surge o desejo de receber uma parcela da Luz em benefício do Criador.

 

O que significa essa recepção em prol do Criador? Tomemos um exemplo do nosso mundo. Imagine que você deseja fazer algo muito aprazível a alguém. Se essa pessoa descobre que você fez algo para ela, você certamente receberá algum prazer disso, digamos, respeito ou algo semelhante. No Mundo Espiritual, nem eu e nem a pessoa que desejo agradar deve saber disso, do contrário, o que eu fiz não será uma doação verdadeira.

 

Vamos imaginar que o homem deseja absorver tudo e, depois, se recusa a receber qualquer coisa para si mesmo. E depois ainda, sente o "desejo de doar" tudo a outra pessoa a fim de lhe agradar. Esse último estágio é chamado de Biná. Quando o homem alcança esse estado, a Orh Hassadim, prazer na doação, entra nele. Contudo, aquele a quem ele desejou agradar diz: "Se você realmente deseja me agradar, comece a receber". Agora, o homem deve agir de forma contrária ao seu "desejo de receber" anterior e passar a receber pelo bem do outro. Isso é extremamente difícil de realizar, pois você não é capaz de utilizar todo o seu "desejo de doar" para receber em benefício de outra pessoa.

 

É difícil receber em prol de outra pessoa, pois é preciso agir conforme o seu egoísmo inato, isto é, receber, mas fazê-lo com a intenção oposta: receber em prol do doador. Sendo assim, é preciso que ocorra de forma gradual.

 

Pode-se observar isso no exemplo de Galgalta, que aceitou receber a Luz apenas no Toch, deixando o Sof vazio, então a Luz de Hassadim lhe preencheu. "Halal Panuy" constitui os desejos egoístas que não possuem tela, entretanto, eles se manifestam somente depois da Quebra dos Kelim.

 

Galgalta age de acordo com a lei do TA. Mais para a frente, estudaremos a estrutura dos Partzufim sob a lei do TB (Tzimtzum Beit). Todos os elementos lá criados têm seu reflexo na alma do homem.

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Taamim, Nekudot, Tagin e Otiot (49)

49. As Reshimot (lembranças) que permanecem no Ta'amim do Guf do Partzuf são chamadas de "Tagin". Já as Reshimot que permanecem nos estágios intermediários das Nekudot são chamadas de "Otiot" ou "Kelim". As Tagin (Reshimot provenientes das Luzes de Ta'amim) são colocadas acima das letras ("Otiot", os Kelim genuínos) e as anima.

 

Portanto, as dez Sefirot que surgem do primeiro Zivug de Haka'a e da subsequente descida da Luz são chamadas de "Ta'amim", enquanto que as dez Sefirot, ou dez Partzufim intermediários (que podem ser cinco, se considerarmos ZA como uma única Sefira), que emergem dos nove (ou quatro) Zivugim intermediários durante a ascensão da tela do Tabur ao Peh são chamados de "Nekudot". As Reshimot de Ta'amim são chamadas de "Tagin" e as de Nekudot, "Otiot".

 

Nada realmente aparece ou desaparece, tudo depende da atitude do Partzuf em relação à Luz. Ele pode perceber a Luz tanto como prazer quanto como ocultação. Malchut do Mundo do Infinito percebeu a Luz como prazer egoísta e, então, ficou vazia. Portanto, a Luz desapareceu. Na linguagem da Cabalá, Malchut "expulsou" a Luz.

 

Agora, Malchut não sente prazer a partir da recepção egoísta, mas do recebimento com o propósito de doar. O seu preenchimento de Peh ao Tabur é a sensação de prazer de doar ao Criador. Por ser muito fraca para manter esse prazer, Malchut perde o desejo por ele, e ele desaparece. Entretanto, a memória desse prazer permanece e é chamada de Reshimo, isto é, a Luz de fora, por assim dizer, brilha de longe sobre esse Partzuf.

 

Na verdade, todas essas sensações são internas, então o significado de "fora" é muito relativo. Há diversos tipos de Reshimot (lembranças) e, é claro, todas elas são sentidas internamente. A Ohr Makif (Luz Circundante, Luz Externa) está dentro de mim, mas minha atitude em relação a ela é diferente agora. Devemos aprender a pensar internamente, voltando toda nossa atenção e pensamentos para "dentro".

 

O estado de não recebimento cria os Kelim. O homem já experimentou o estado anterior, passou por ele e sentiu todas as suas transformações. Agora, ele pode proceder ao estágio seguinte. Sem o estado de preenchimento e o subsequente esvaziamento é impossível adquirir um Kli genuíno.

 

O desejo pela espiritualidade ou ser indiferente à ela, a busca por prazeres animais, apenas isso determina o avanço do homem. Não depende de nós por quantos níveis teremos que passar, mas podemos determinar com que velocidade o faremos. Isso significa que o homem encurta a duração da correção ("Israel encurta o tempo). Esse é o objetivo principal da Cabalá.

 

Acontece que os Ta'amim, isto é, a expansão da Luz de cima, apenas determina o formato do futuro Partzuf, que é apenas Keter, o esboço das futuras dez Sefirot. As Nekudot são as dez Sefirot que já aparecem de acordo com o formato delineado pelos Ta'amim. As Nekudot são o estágio da criação do Partzuf, o Kli. Tagin são as dez Sefirot que também foram posicionadas nas fronteiras criadas previamente pelos Ta'amim e pelas Nekudot. As Otiot são as dez Sefirot que surgem depois da expulsão da Luz.

 

As Otiot, ou seja, o estado em que não existe Luz, mas um grande "desejo de receber" a Luz, são a fase final do desenvolvimento do Kli. É preciso ter isso sempre em mente, pois o enfraquecimento da tela, a expulsão da Luz e o surgimento de quatro tipos de Luz (Ta'amim, Nekudot, Tagin e Otiot) ocorrem em todos os Partzufim.

 

A Luz entra e sai do Kli, mas as Reshimot também são a Luz que brilha com uma pequena intensidade, já que ela não pode mais ser retida.

 

Quando o homem avança pelos níveis espirituais, todas essas Reshimot já se encontram dentro dele. Ele sabe de antemão que haverão dificuldades, dessa forma, ao prever uma queda, ele pode usá-la como um trampolim para uma futura ascensão. Ao trabalhar, aplicar seus esforços em algo, o homem é recompensado com conhecimento e sensações agradáveis. No momento em que ele começa a desfrutá-las, vem a queda.

 

Entretanto, ele não sente que já está caindo, pois ainda sente prazer. No momento em que sentir a queda, isso significa que ele já caiu. Portanto, a fim de evitar a sensação de uma queda, a fim de adoçar seu amargor, ele deve, assim que alcançar algo bom, considerar a queda e então continuar subindo. Isso se refere aos estudos práticos da Cabalá.

 

As respostas às perguntas que surgem durante o estudo devem ser reveladas internamente. Se o homem começa a sentir um pouco do Criador, então as perguntas que costumava fazer aos outros lhe são reveladas. Apenas ao receber essa resposta pessoal às suas questões, ao atrair uma faísca da Luz, é que ele descobre a essência dos fenômenos, e esta nunca mais é esquecida, ela permanece dentro dele, nas suas sensações.

 

Tais respostas dependem do quanto o homem se esforça, não tem nada a ver com quanto conhecimento prévio ele acumulou. E também não depende do seu nível escolar ou intelectual. Essa é a diferença principal entre a Cabalá e as demais ciências. A Cabalá é chamada de ciência, entretanto, pois tem como base a recepção da Luz Espiritual, Ohr Chochma, que penetra o Kli Espiritual com o auxílio da tela, e não através do conhecimento ou da inteligência.

 

O conhecimento espiritual é a Luz que entra no Kli, o desejo de receber prazer em prol do Criador. Todos outros tipos de conhecimento entram em nosso "desejo de adquirir", ou seja, o conhecimento por si só consiste de informação egoísta. O descobrimento da espiritualidade significa que a pessoa não deve buscar conhecimento, entretanto, ela deve estar ávida por adquirir a intenção de receber em benefício do Criador. As informações espirituais devem penetrar o vaso espiritual. Durante o meu estudo, eu devo me conectar com o material, encontrar algo nele que fale sobre mim. Devo entender onde estão meu passado, presente e futuro, e como eles se relacionam ao material que estudo.

 

Se o homem ainda não adentrou no Mundo Espiritual, isso significa que a qualidade e a quantidade dos seus esforços não foram suficientes. Ou, talvez, o homem tenha se esforçado consideravelmente, mas a qualidade desse esforço não fora adequada o suficiente, ou seja, durante os seus estudos, ele não se concentrou em como a Luz Superior o purificaria e elevaria acima do nosso mundo. Ao invés disso, ele pode ter tentado compreender o material e preenchido sua mente disso.

 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Taamim, Nekudot, Tagin e Otiot (48)

48. Esses Partzufim interiores intermediários são chamados de "Nekudot". Nekudot são a Ohr Hozer em si. Além disso, as Nekudot estão inseparavelmente conectadas com a categoria de "Din" (Julgamento), pois a força desse julgamento-restrição já se encontra incluída nelas.

 

Não há meias decisões na espiritualidade. Portanto, quanto o Partzuf, influenciado pelo Bitush Pnim u Makif, decide expulsar a Luz, esse processo não pode ser revertido. Entretanto, como dito acima, durante a expulsão da Luz, isto é, durante a ascensão da Masach do Tabur (Malchut de Guf), ocorrem Zivugim de Haka'a intermediários que criam Partzufim intermediários chamados Nekudot.

 

Toda recepção de Luz no interior do Partzuf (inclusive a que ocorre devido a esse Zivug) é a recepção de prazer. Isso significa que, mesmo na transição de um nível a outro (de Galgalta para AB ou AB para SAG, por exemplo), o Partzuf continua a receber Luz (prazer).

 

Assim, podemos distinguir dois níveis em cada Partzuf: os Ta'amim e as Nekudot. Já definimos as Nekudot acima. Os Ta'amim são as primeiras 10 Sefirot do Guf do Partzuf que surgiram devido ao primeiro Zivug de Haka'a regular, que leva à formação desse Partzuf específico.

 

A primeira expansão da Luz - os Ta'amim - brilharam nesse nível, mas as Nekudot, ainda que recebessem a Luz Direta e tenham se expandido na forma de Rosh, Toch e Sof, não emergem para brilhar neste nível, pois a Ohr Makif anula a tela e todo o nível desaparece.

 

Entretanto, uma vez que a tela consiste de quatro Behinot, a Luz não pode sair de uma vez só. É como uma pessoa que, para sair da sua casa estando no quarto cômodo dela, terá que passar pelos outros três. Quando entrar no terceiro ambiente, ela não pretende ficar lá, pois deseja apenas passar por ele. Ou ainda, uma pessoa que cai do quinto andar não é capaz de parar no quarto, não é? Ela vai cair pelo quarto, terceiro e assim sucessivamente até alcançar o chão. Uma pessoa inteligente que cai do quinto nível considera o quarto nível como sendo o mais baixo e, nesse caso, ela consegue parar imediatamente e não cair mais. Já alguém menos inteligente, ao cair do quinto para o quarto nível, pensa: "Há outros em situação pior que eu". Essa pessoa cairá até o chão.

 

Mais um exemplo: dois funcionários receberam seu salário. O primeiro recebeu 800 e ficou muito feliz, o segundo recebeu 900 e ficou muito frustrado. O primeiro costumava receber 600, então, ficou muito satisfeito ao receber 800. O segundo costumava receber 1000, então ficou frustrado quando diminuíram o seu salário. Não há prazer na redução do salário, apenas julgamento e restrição.

 

Essa é a definição de "o poder do julgamento", o poder do efeito, que surge do desaparecimento da tela e alinha-se à lei que exige o impedimento da recepção egoísta. Essas fases do afastamento da Luz são chamadas de "a Luz Devolvida", ainda que, na verdade, ela seja a Luz Direta, uma vez que ela brilha no momento da partida, durante o "retorno da Luz à sua Fonte".

 

Já que não há meias-decisões no Mundo Espiritual, podemos concluir que, se desejamos receber a espiritualidade, devemos priorizá-la em relação a todas as outras coisas e seguir até o fim.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Sefer Ha Zohar (8)


Zohar, v. 12 (p. 413-421)

 

O incenso

(P. 413-15)

 

Resumo

 

Nesta passagem Rabi Yosi fala do grande poder do incenso para romper com as más inclinações, banir a feitiçaria e nos proteger do Outro lado. É tão milagroso quanto o peitoral (Sfod). Sendo assim, aquele que ler e estudar com intenção o capítulo da preparação do incenso está protegido. Quando a fumaça do incenso se elevou como um pilar, o sacerdote viu as letras do Sagrado Nome repercutindo no ar e se elevando como um pilar; em seguida muitas Carruagens a rodearam por todos os lados. O incenso cria unidade acima e abaixo, corrigindo pecado e idolatria.

 

 

466

 

Assim é o incenso. Aquele que sentisse o cheiro da fumaça, advindo do pilar de fumaça que surge do incensário, limparia seu coração totalmente para adorar seu Mestre, e a impureza da Inclinação ao Mal o deixaria. Ele teria apenas um coração para seu pai no céu. Porque o incenso rompe com a Inclinação ao Mal de todos os lados; como o Urim e Tumim é milagroso, assim também é o incenso, porque nada no mundo rompe com o Outro Lado, exceto o incenso.

 

                                                                467

 

Venha e olhe para o verso: "Toma o incensário e coloca sobre ele algum fogo do altar, e ofereça o incenso" (Números 17:11). Qual é o sentido para "a cólera Divina está vindo de D'us. A praga já começou" (Ibid.)? Nada rompe aquele lado, exceto o incenso, porque nada é mais prazeroso diante do Santíssimo, bendito seja, do que o incenso. Ele pode revogar a feitiçaria e as más coisas das casas. O perfume e a fumaça do incenso feitos pelo homem cancelam a feitiçaria, quando feitos para esse específico propósito, e perfumam tudo o mais.

 

468

 

É um permanente decreto do Santíssimo, bendito seja, que aquele que olha e lê todo o dia o capítulo da preparação do incenso está protegido de todas as coisas más e de todas as feitiçarias no mundo, dos contratempos e das ameaças malignas, dos maus julgamentos e da morte, e não correrá perigo nesse dia, porque o Outro Lado não terá poder sobre ele. Ele apenas deve ler com intenção.

 

 

469

 

Rabi Shimon disse: Se as pessoas soubessem quão elevado é o capítulo da preparação do incenso diante do Santíssimo, bendito seja, elas tomariam cada palavra e as elevariam para serem adornadas como uma coroa de ouro sobre suas cabeças. Aquele que estuda bem o capítulo da composição do incenso precisa examiná-la de perto. E se ele se concentra nela todos os dias, recebe uma porção neste mundo e no Mundo Vindouro. A morte é afastada dele e do mundo, e ele está protegido dos decretos deste mundo, do suplício do Gehenon, e do julgamento de outros reinos (Malchut).

 

470

 

Naquele incenso, quando a fumaça se ergueu como um pilar, o sacerdote viu as letras do Sagrado Nome se elevarem no ar e subirem como um pilar, e depois, muitas Carruagens rodearam o pilar por todos os lados, e o incenso subiu brilhante e prazeroso, e alegrou aqueles que são alegrados, e atou os laços, isto é, CRIOU UNIDADE, acima e abaixo, e assim tudo se tornou Um. Isto já foi explicado. Isso corrige a Má Inclinação e a idolatria, que é o Outro Lado, como esclarecido.

 

 

 

 

Vayak´hel

(P. 416-22)

 

E você deve fazer um altar para queimar o Incenso

 

Resumo

 

Rabi Yosi diz que há dois altares, um interno para queimar o incenso de especiarias perfumadas e um outro para queimar as oferendas. O Outro Lado está amarrado e preso ao altar; quando ele viu a fumaça do incenso subir ele fugiu, deixando o tabernáculo purificado. Sempre que o capítulo do incenso é dito com dedicação, a morte não tem influência, mesmo quando Aarão amarrou o anjo da morte para que ele não tivesse poder nem pronunciasse julgamento. Um homem pode escapar do julgamento se ele disser duas vezes ao dia a passagem do Decreto do Incenso; sobre essa passagem o mundo existe, e também o Mundo Vindouro. Se não é dita, julgamento e pragas sobrevoam a terra e ela fica sob o governo de outras nações. Rabi Yosi nos conta que a seção do Incenso é querida por D'us e mais importante que todas as orações. O Incenso faz mais que uma oração ao criar unidade e revelar Luz e remover as impurezas do mundo. O Incenso une Zeir Anpin e Malchut. Malchut então se torna Hey; o Hey se une com Vav, que é Zeir Anpin; o Vav se eleva para ser adornado pelo primeiro Hey, Biná; aquele Hey está brilhando por causa do Yud que é Chochmá. Então todos eles sobem ao Infinito, e todos se tornam Um; O Nome Sagrado brilha e adorna a si mesmo, todos os mundos se alegram, velas queimam animadamente, e há alimento e bençãos para todos os mundos.

 

 

471

 

Ele abriu e disse: "E você deve fazer um altar para queimar o incenso" (Êxodo 30:1). Nós devemos olhar cuidadosamente para esse verso. Por que existem dois altares, o de queimar o incenso de especiarias perfumadas e o de queimar as oferendas, o primeiro é interno e o último é externo. Por que é chamado de altar se não há animais a serem sacrificados nele para dar-lhe o nome de altar?

 

472

 

Desde que alguns seres maléficos foram neutralizados e amarrados, e o Outro Lado está amarrado, ele não pode governar nem denunciar. Assim sendo é chamado de altar (Mizbeach), porque o Outro Lado está amarrado e preso a ele como um animal de sacrifício (Zevach). E quando o Outro Lado viu a fumaça do Incenso subir, ele se entregou e fugiu, e não pode se aproximar do tabernáculo, porque este estava purificado. E ninguém se regozijou naquela alegria exceto o Santíssimo, bendito seja, sozinho. Porque Ele gosta muito disso, o altar se localiza no interior, porque há bençãos em tal altar, e, portanto, não é exposto, isto é, ele está para dentro.

 

 

473

 

Está escrito sobre Aarão: "E ele ficou entre os mortos e os vivos, e a praga foi contida" (Números 17:13). Porque ele amarrou o Anjo da Morte, para que este não tivesse poder algum, nem para conduzir punição. Um sinal foi dado a nós, que sempre que o capítulo do Incenso é dito com intenção e um coração ardente, a morte não tem influência sobre aquele lugar, nem pode prejudicá-lo. As outras nações também não tem poder sobre aquele lugar.

 

 

474

 

Venha e olhe para o verso: "Um altar para a queima do incenso" (Êxodo 30:1). Ele pergunta: Por que é chamado de altar, se é destinado a queimar incenso? Ele responde: É assim porque fogo é tirado daquele lugar para queimar o incenso, como Aarão fez, como está escrito: "Tome um incensário, e coloque sobre ele algum fogo do altar" (Números 17:11). Além disso, desde que é um altar, deve ser consagrado pelo Incenso, portanto é para a queima do Incenso. Outro sentido é que "a queima do Incenso" literalmente significa que o Incenso somente deve ser queimado em um incensário.

 

 

475

 

Vem e vê, aquele que está sob julgamento, está em necessidade de Incenso e deve se arrepender diante de seu Mestre. Porque o Incenso ajuda a desaparecer os Julgamentos sobre ele. E certamente os Julgamentos se afastam dele, se ele tem o hábito de dizer duas vezes ao dia, pela manhã e pela noite, a passagem do Incenso, como está escrito: "Doce Incenso todas manhãs... e às noites, ele deve queimar Incenso" (Êxodo 30:7-8). Sobre isso o mundo existe perpetuamente, como está dito, "um incenso perpétuo diante de D'us por todas as gerações" (Ibid. 8). Certamente, este mundo é sustentado por ele e também o Mundo Vindouro.

 

 

476

 

Sempre que o capítulo da composição do Incenso não é mencionado diariamente, quando não recitado, julgamentos e muitas pragas pairam sobre este lugar, e ele é governado por outras nações. Portanto, está escrito: "Um permanente incenso diante de D'us." E fica sempre diante de D'us, mais do que outras devoções. O capítulo do Incenso é o mais precioso e prazeroso ao Santíssimo, bendito seja, do que toda adoração e petições. E embora a oração seja mais valiosa, o capítulo da composição do Incenso é mais altamente considerado e precioso para o Santíssimo, bendito seja.

 

 

477

 

Venha e veja a diferença entre a oração e o capítulo do Incenso. A oração foi composta no lugar dos sacrifícios oferecidos por Israel. Mas todos esses sacrifícios não são tão valiosos quanto o Incenso. Mais, a diferença entre eles é que a oração aperfeiçoa o que for que precisa de aperfeiçoamento. O Incenso, por outro lado, faz mais ao aperfeiçoar e vincular, isto é, criar unidade, e revelar mais Luz do que qualquer outra coisa, que remove as impurezas e limpa o tabernáculo. E tudo fica iluminado, em perfeição e união.

 

 

478

 

Portanto, o capítulo do Incenso é recitado antes da oração todos os dias para removerem-se as impurezas do mundo, porque ele aperfeiçoa tudo naquele dia, como um desejado sacrifício com o qual o Santíssimo, abençoado seja, recebe prazer.

 

 

479

 

Está escrito sobre Moisés: "E D'us disse a Moisés, toma para ti fragrâncias tais como bálsamo..." (Êxodo 30:34). Isso já foi explicado. Não obstante, por que está escrito aqui: "Toma para ti" (Ibid.) que não foi dito em outro lugar? Ele responde: "Toma para ti" significa para seu prazer e benefício. Porque ele é como uma noiva purificada dando prazer ao seu marido. Porque o Incenso purifica o tabernáculo, que é Malchut, a noiva de Moisés, que era a carruagem de Zeir Anpin. Este é o significado interno de "Toma para ti fragrâncias," para remover as impurezas, para que a noiva, Malchut, esteja santificada para seu marido, Zeir Anpin. Abençoada é a porção de Moisés.

 

 

480

 

Da mesma forma, está escrito de Aarão: "Toma para ti um bezerro" (Levítico 9:2). Isso também significa para seu prazer e benefício, especificamente, para corrigir o seu pecado com o bezerro de ouro que ele trouxe para Israel. Sendo assim está escrito de Moisés, "toma para ti" especificamente, para seu prazer e benefício.

 

 

481

 

O Incenso promove a união das partes, isto é, ele unifica, extrai Luz e remove as impurezas. O Dalet se torna Hey, porque antes de se unir a Zeir Anpin, Malchut é Dalet, porque sem Chassadim ela não está iluminada e é pobre (Dala). Mas quando Zeir Anpin se une a ela, Chochmá é vestida com Chassadim e ela se ilumina com toda a perfeição, tornando-se Hey. O Incenso unifica Zeir Anpin com Malchut, fazendo o Dalet se tornar Hey. Assim o Hey se une com Vav, que é Zeir Anpin, e o Vav se eleva para ser adornado pelo primeiro Hey, que é Biná, e então recebe plenamente para Malchut. Aquele Hey, Biná, está iluminado pelo Yud, que é Chochmá, para doar para Zeir Anpin. E seus desejos se elevam para a Luz Infinita, e todos eles, especificamente, Chochmá, Biná, Zeir Anpin e Malchut, que são Yud Hey Vav Hey se tornam Um, unidos no único alto segredo, que é a mais elevada união. E tudo isso é feito pelo Incenso.

 

 

482

 

De agora em diante, já que tudo foi assim amarrado, está tudo adornado de acordo com o segredo da Luz Infinita, e o segredo do Sagrado Nome ilumina e adorna a si mesmo por todos os lados, todos os mundos se alegram, as velas queimam mais claras, e há sustento e bençãos para todos os mundos. Tudo foi revelado pelo segredo do Incenso. Porque se as impurezas não fossem removidas pelo Incenso, isso não teria acontecido, porque tudo depende dele.

 

 

483

 

Vem e vê, o Incenso sempre é feito primeiro e precede tudo. Por essa razão o capítulo do Incenso é feito antes das orações, hinos e louvores. Porque nada se eleva, é aperfeiçoado ou conectado, antes que as impurezas sejam removidas pelo Incenso. Está escrito: "Deve-se fazer expiação para o local sagrado" primeiro, e então "por causa das transgressões e por todos os seus pecados" (Levítico 16:16). Portanto, deve-se se corrigir para o local sagrado, e remover as impurezas, e purificar a santidade pelo uso do Incenso, e então cantar os hinos e orações, como nós já dissemos.

 

 

484

 

Feliz é Israel nesse mundo e no Mundo Vindouro, porque eles sabem como purificar Acima e abaixo, sabem como essa purificação deve ser feita, de baixo para Cima, até que tudo esteja conectado em uma conexão superior, que é, o Incenso. Ele é feito quando uma melhoria se faz necessária, purificando as Letras gravadas que constituem o nome do Santíssimo, bendito seja, que é, Yud Hey Vav Hey.

 

 (Tradução de Maurício Chemello)

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