O sempre-menino
Em qualquer situação social, o sempre-menino dava um jeito de ser do contra. Quanto mais agressiva e estúpida fosse a tese, mais ele a abraçava. Não porque acreditasse nela, mas porque, com ela, agredia aos outros, mesmo àqueles que lhe estendiam a mão.
Sem agredir aos outros, não seria, ele próprio, agredido. E sem ser agredido, não conseguia reproduzir, dentro de si mesmo, a ética do pai, que só lhe dava atenção quando cometia um erro.
Um comentário:
mas que paulada, hein? o mundo tá cheio deles.
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