Nosso último dia no Mar
Morto. A experiência de entrar na água e não afundar é muito estranha. Para
cada litro de água, 240 gramas de sal. Entrei na água e engoli uma gotícula. Na
hora, pensei: “Caramba! Isso é mais salgado que o churrasco do João Bica!”.
Descobrimos o que estavam fazendo aqueles aviões militares
que sobrevoaram baixinho o nosso hotel e que soltaram um sinalizador. Foram à Faixa de Gaza, onde bombardearam posições do Hamas. Hamas significa ira, raiva. Aqui, além de tudo o que existe de
maravilhoso, há a contraparte de ira, raiva, rancor, pois o Criador é justo e
envia a mesma porção aos dois lados, ao Yetzer
Hará e ao Yetzer Tov. E o Grupo
Kadosh está aqui para distribuir Ohr
Makif e contribuir com o início de uma nova consciência mundial, a Consciência da Árvore da Vida.
Acertei com o Rabino Saltoun que faremos o VI Congresso de Kabbalah em Porto Alegre,
em novembro de 2019, durante a Feira do
Livro, com a administração estratégica da Marta Tejera, que comandará os grupos
de trabalho do evento em nossa cidade. Também vamos apoiar o Saltoun numa
viagem à antiga Pérsia, o Irã, para fazermos exercícios cabalísticos nos
Santuários de Esther e de Mordechai, onde a consciência messiânica se revelou
pela primeira vez no planeta.
Pela manhã, fomos a Eshmurat
Ein Guedi, um parque nacional, onde tomamos banho na Cascata do Rei David. Chama-se assim porque nas cavernas que ficam
acima da cascata o Rei Davi se escondeu. Depois, fomos a um Kibutz, que tem um
lindo Jardim Botânico. Um Jardim Botânico no meio do deserto!
Uma profecia de Isaías afirma que a Terra Santa se transformaria num jardim
quando os judeus retornassem do exílio. Faz 70 anos que o Estado de Israel foi
fundado. E faz alguns dias que os EUA reconheceram Jerusalém como a capital do
estado judeu e transferiram para lá a sua embaixada. Estamos no meio do
cumprimento de um conjunto de profecias. Que se tornem realidade as boas
profecias e que sejam suspensas as profecias negativas.
A tarde, aqui, foi de banhos nas piscinas e nas águas
salgadas. Estamos acumulando forças para a grande programação que começará
amanhã, quando iremos a Qumram, as
montanhas onde viviam os essênios e onde Jesus ficou estudando dos 13 aos 30
anos, preparando-se para ensinar kabbalah aos seus contemporâneos. Não foi
entendido. E os ensinamentos do nazareno foram seqüestrados pelos romanos, a
partir do Apóstolo Paulo, e que desembocou no Concílio de Nicéia (355 EC) e na
transformação das pregações de um místico judeu numa religião oficial de um
estado agressivo, invasor, prepotente e corrupto. Jesus disse: “Não vim para
mudar a Lei, vim para cumprir a Lei”. A que Lei ele se referia? À Lei de
Moisés, emanada do Monte Sinai. A circuncisão foi suspensa, o Mikvê virou gotinhas na testa
(batismo) e o Shabat virou domingo. Se
Jesus realmente retornasse, como pregam os crentes, não reconheceria as
religiões cristãs que nasceram a partir das suas pregações.
Amanhã bem cedo iremos para a Cidade Eterna, Yerushalaim, a Cidade dos Anjos.
4 comentários:
Estou maravilhada com tudo. Acompanho vocês por aqui. Fiquem com Deus
Sensacional. É
Como viajar junto.
Fantástico!
Grandes aprendizados!
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