Compreender algo é o início da compaixão.
Como um marido, ou um pai, pode compreender uma filha ou uma esposa se ele não compreender que durante o período mensal chamado TPM o cérebro da
filha ou a esposa ficam inundados de sangue? E que essa inundação sanguínea provoca uma alteração de consciência que
provoca uma alteração de comportamento?
Se a mitzvá “Ama o
teu próximo como a ti mesmo” for seguida à risca, o marido compreenderá a filha
ou a esposa e não reagirá diante da agitação, agressividade e confusão mental
característicos desse período das mulheres...
Sempre que nos colocamos nos “sapatos do outro” somos capazes
de compreender porquê o outro age da forma que age. Colocar-se nos “sapatos do
outro” está além da filosofia, da arte e da ciência. Colocar-se nos “sapatos do
outro” é um exercício de humildade, de sabedoria e de santidade.
Kabbalah não precisava chamar-se Kabbalah, a arte de receber. Podia
chamar-se a “Arte de se colocar nos sapatos do outro”.
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