quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Emanações de Chochmá (8)


  

O castigo por uma transgressão (ou iniqüidade, como prefiro chamar) não é uma punição, mas o não-recebimento de uma determinada mitzvá (uma mitzvá é uma qualidade ou midot do Criador).



O mal (ou transgressão) foi criado pelo Criador, para que pudéssemos exercer o livre-arbítrio. Sucumbir ao mal (desejo de receber somente para si mesmo) é ser escravo da própria natureza, ou do Nashach (Serpente).



Por isso, na estatuária antiga, esculpidas em épocas em que os povos ainda tinham Sabedoria, o herói (ou tzadik) tem sempre o pé sobre a cabeça da Serpente subjugada. O herói (o tzadik) triunfa sobre o seu desejo de receber somente para si mesmo, enquanto que o escravo (o rachá), fracassa.



Cumprir uma mitzvá é uma libertação do desejo de receber somente para si mesmo. Ao cumprirmos uma mitzvá doamos a Elohim, nosso Criador. Com isso, com nossos atos, nossas palavras e nossos pensamentos iluminamos os Mundos Superiores. Como conseqüência por esse Avodat Hashem, e como resultado direto da Lei das Raízes e dos Ramos (ensinada por Moisés, no deserto), o Superior doa ao inferior, inundando-o de Shefa. Ou Manah. Manah significa para aqueles que sabem, e somente para aqueles que sabem, Man Hu.

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