O castigo por uma transgressão (ou iniqüidade, como prefiro chamar) não é uma punição, mas o não-recebimento
de uma determinada mitzvá (uma mitzvá é uma qualidade ou midot do
Criador).
O mal (ou transgressão) foi criado pelo Criador,
para que pudéssemos exercer o livre-arbítrio.
Sucumbir ao mal (desejo de receber
somente para si mesmo) é ser escravo da própria natureza, ou do Nashach (Serpente).
Por isso, na estatuária antiga, esculpidas em épocas em que os
povos ainda tinham Sabedoria, o herói (ou tzadik)
tem sempre o pé sobre a cabeça da Serpente subjugada. O herói (o tzadik) triunfa sobre o seu desejo de
receber somente para si mesmo, enquanto que o escravo (o rachá), fracassa.
Cumprir uma mitzvá é
uma libertação do desejo de receber somente para si mesmo. Ao cumprirmos uma mitzvá doamos a Elohim, nosso Criador.
Com isso, com nossos atos, nossas palavras e nossos pensamentos iluminamos os
Mundos Superiores. Como conseqüência por esse Avodat Hashem, e como resultado direto da Lei das Raízes e dos Ramos (ensinada por Moisés, no deserto), o
Superior doa ao inferior, inundando-o de Shefa.
Ou Manah. Manah significa para aqueles que sabem, e somente para aqueles que
sabem, Man Hu.
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