Nós, brasileiros, devíamos fazer uma experiência que servisse de exemplo para toda a Terra. E que, a partir da nossa experiência, os sábios do futuro avaliassem e escrevessem Tratados de Medicina, de Ética, de Política, de Sociologia, de Direito e de Economia sobre as nossa ações.
Durante a nossa experiência, faríamos o seguinte:
1.
Colocaríamos a economia acima da saúde, abrindo escolas,
comércios e igrejas durante uma pandemia descontrolada;
2.
Somente compraríamos vacinas depois que o colapso
sanitário já estivesse instalado;
3.
Negaríamos todas as evidências científicas e
promoveríamos o uso de medicamentos para vermes, parasitas, lombrigas, sarnas e
piolhos, mas também para malária, amebíase hepática, artrite reumatóide, lúpus
e doenças provocadas por sensibilidade à luz, para combater um vírus
desconhecido, desconhecido do sistema imunológico dos seres humanos;
4.
Transformaríamos o país num “covideiro”, propiciando
assim o advento de novas cepas, variantes e mutações duplas e triplas do vírus
inicial, colocando em risco toda a humanidade;
5.
Tentaríamos um golpe de estado no meio de uma crise
sanitária de proporções apocalípticas, já que estariam todos olhando para os
caixões empilhados nas funerárias, nos corredores dos hospitais, nos
cemitérios.
Como prêmio pela nossa audácia e criatividade, receberíamos
um verbete de várias páginas no “Dicionário Teratológico da História da
Humanidade”, sob a entrada “Brasil do Messias”.
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