terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Shamati (106)

  

106. O que sugerem as doze chalot no Shabat

(Ouvi em Elul, Agosto de 1942)

 

Nas canções de Shabat, está escrito: “Nos revelará o sabor de doze chalot (O pão do Shabat), as quais são uma letra em Seu nome, multiplicada e enfraquecida.”

 

Devemos interpretar as palavras do Santo ARI.

 

Sabe-se que dois Vavs foram criados pelo segundo Tzimtzum (Restrição), o lado direito e o lado esquerdo. Esse é o significado da multiplicação, a partir da palavra “Multiplicar”. E a partir disso, do poder de correção do segundo Tzimtzum, quando havia a associação da qualidade de misericórdia com o julgamento, o julgamento se tornou mais fraco do que era antes do adoçamento.

 

Depois, os dois Vav brilharam em Malchut, o que significa “Os Zayins reunidos”. Os Zayins são Malchut, chamada “Setes”, que reúnem em si os dois Vavs.

 

O sétimo dia é considerado Gmar Tikkun (O fim da correção), discernido como o Fim dos Dias. No entanto, ele também brilha nos seis mil anos. Esse é o significado de seis dias de trabalho, discernidos como “Pois Deus criou para fazer”. E o Shabat é chamado “Descanso”,  como está escrito: “E no sétimo dia não trabalhei, descansei” (Êxodo 31:17).

 

Isso é considerado Shabat, o qual brilha nos seis mil anos, pois então o Shabat é considerado descanso, como uma pessoa que carrega um fardo e pára no caminho para descansar e recuperar sua força. Depois, ele deve carregar o peso mais uma vez. Mas no Shabat de Gmar Tikkun não há nada mais a adicionar. Assim, não há mais qualquer trabalho.

 

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