Shimon Bar Yochai criticou as pessoas que dizem que a Torah
contém histórias simples e bonitas. Se assim fosse, ela não passaria de
literatura.
A Torah não trata de assuntos deste mundo, mas se veste com as linguagens deste mundo. E
essas vestimentas da Torah, sim, são
literárias, alegóricas, simbólicas.
A Torah pediu licença ao Criador para apresentar-se diante do
mundo exatamente como ela é (Eyeh Asher
Eyeh).
Logo depois, quando ela retornou chorando, o Criador disse:
“Aconteceu exatamente o que Eu tinha previsto, não?”
“Sim, a metade fugiu de mim; e a outra metade, me apedrejou”.
“Então, cobre a tua nudez, e te reapresenta diante deles vestida com as linguagens que eles
conseguem suportar, a Halachá, a Mishná, o Mussar, o Pilpul...”
E assim a Ohr Ha Ganuz
(Luz escondida, Luz velada), que é a essência da Torah, ficou ocultada dos
medrosos e dos apedrejadores por milhares de anos.
Na Era de Mashiach
(era em que já estamos), os cabalistas revelarão ao mundo os Segredos de Torah, os Segredos dessa Luz Velada.
Um desses cabalistas, o rabino Joseph Saltoun, está revelando
o segredo da Alma Brasileira: por
500 anos, as almas hebréias (não
confundir com almas judaicas)
reencarnaram na população brasileira, aguardando o seu despertar. Durante esses
cinco séculos, essas almas mantiveram a sua ingenuidade e pureza. São almas que
fugiram das perseguições da Espanha, de Portugal, da Itália, da Alemanha, da
Rússia, da Polônia.
Há anos, afirmo no Grupo
Kadosh que no Brasil existem mais de 180 milhões de pessoas com potencial
interno para a construção dos Partzufim.
Esse extraordinário evento espiritual começa com o recebimento do Chotem do Partzuf de Nukva, o Nariz da Noiva, com o qual conhecemos a
realidade, com o qual compreendemos que “não existe nada além D´Ele”.
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