domingo, 20 de maio de 2018

Tiul (11)


Hoje, domingo, 20 de maio, é Feriado de Shavuot aqui em Israel. Marta, Sofia e outros membros do Kadosh estão passeando pela cidade, pois Saltoun nos deu um dia livre. Fiquei no hotel para “alimentar” o blog.



Ontem, tivemos umas quatro horas de aula expositiva. À noite, passamos em vigília. Fomos ao Kotel (Muro das Lamentações), mas não lamentamos nada. Aliás, cabalistas não lamentam nada, cabalistas costumam usar a expressão Gan Zu Lê Tovah, que significa “Tudo o que acontece, acontece para o bem”. No Kotel, fizemos o nosso Moinho. Cantamos e dançamos em círculo, as mulheres no sentido anti-horário, e os homens no sentido horário. Durante o Moinho, foram inúmeros os recebimentos da Shechinat. Até judeus ortodoxos paravam para nos ver dançar e cantar. Alguns até ensaiaram uma envergonhada participação, mas o preconceito lhes foi mais forte. Cantamos somente em hebraico e aramaico, como fazemos em nossas reuniões em Porto Alegre.



Se alguém pensa que estamos aqui em viagem turística está muito enganado. Estamos aqui trabalhando, mas trabalhando num outro plano. Shimon Bar Yochai e seus alunos viajavam, a pé e em lombo de burro, por vários lugares da Terra Santa, trabalhando pela Gmar Tikun, já naquela época, no primeiro século da Era Comum. Fazemos a mesma coisa, mas num nível muito mais baixo, pois nós somos a Geração do Cachorro, anunciada no Zohar. Apesar disso, estamos, também, como eles, ativando as energias espirituais adormecidas aqui, aprisionadas nos níveis mineral, vegetal, animal e humano. Retornaremos a Porto Alegre imantados e dispostos a ajudar no despertar das mais de 180 milhões de almas hebréias que vivem hoje no Brasil.

Um comentário:

Unknown disse...
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