Hoje, domingo, 20 de maio, é Feriado de Shavuot aqui em Israel. Marta, Sofia e outros membros do Kadosh
estão passeando pela cidade, pois Saltoun nos deu um dia livre. Fiquei no hotel
para “alimentar” o blog.
Ontem, tivemos umas quatro horas de aula expositiva. À noite,
passamos em vigília. Fomos ao Kotel (Muro
das Lamentações), mas não lamentamos nada. Aliás, cabalistas não lamentam nada,
cabalistas costumam usar a expressão Gan
Zu Lê Tovah, que significa “Tudo o que acontece, acontece para o bem”. No Kotel, fizemos o nosso Moinho. Cantamos e dançamos em círculo,
as mulheres no sentido anti-horário, e os homens no sentido horário. Durante o Moinho, foram inúmeros os recebimentos
da Shechinat. Até judeus ortodoxos
paravam para nos ver dançar e cantar. Alguns até ensaiaram uma envergonhada
participação, mas o preconceito lhes foi mais forte. Cantamos somente em
hebraico e aramaico, como fazemos em nossas reuniões em Porto Alegre.
Se alguém pensa que estamos aqui em viagem turística está
muito enganado. Estamos aqui trabalhando, mas trabalhando num outro plano.
Shimon Bar Yochai e seus alunos viajavam, a pé e em lombo de burro, por vários
lugares da Terra Santa, trabalhando pela Gmar
Tikun, já naquela época, no primeiro século da Era Comum. Fazemos a mesma
coisa, mas num nível muito mais baixo, pois nós somos a Geração do Cachorro, anunciada no Zohar. Apesar disso, estamos, também, como eles, ativando as energias espirituais adormecidas aqui,
aprisionadas nos níveis mineral, vegetal, animal e humano. Retornaremos a Porto
Alegre imantados e dispostos a ajudar no despertar das mais de 180 milhões
de almas hebréias que vivem hoje no Brasil.
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