domingo, 27 de maio de 2018

Tiul (14)


Eu já havia terminado essa seção de Viagem, pois terminamos o Trabalho em Israel e nos dispersamos como grupo. Aproveitamos a passagem pela Itália, para visitarmos uma grande amiga, da Marta, da Sofia e minha, em Arezzo, na Toscana.



Desde Israel a Marta estava inchada, como ficam as mulheres grávidas, mas talvez mais. E, antes de embarcarmos de volta para o Brasil, procuramos um Pronto Socorro, pois a sua pressão arterial estava muito alta.



E aí começou uma história kafkiana. A Marta precisou permanecer internada no hospital universitário de Roma. E não permitiram que eu ou a Sofia ficássemos com ela. Isolada dentro da emergência de sala de parto, sem saber o idioma italiano, num hospital em que médicos e enfermeiros trocam de posto de hora em hora, cobaia de magotes de estudantes de medicina que entram e saem com os professores sem o menor respeito e consideração pela humanidade do outro, a Marta está vivendo um de seus piores momentos da vida, e eu e a Sofia também.


Depois que enviei um e-mail aos grupos de estudos para fazerem exercícios cabalísticos pela Marta, a Antônia Moro, participante de nosso Grupo Kadosh, se tornou uma luz de esperança. O pai dela vive em Roma e é médico. E falou com a Marta por telefone. Estamos tentando retirar a Marta do hospital universitário e levá-la para um hospital com melhores condições.



Se eu escrevesse um conto sobre o que estamos passando, ninguém acreditaria. Nós, brasileiros, temos o costume de falar mal de nós mesmos. Falamos mal de nossas instituições, de nossos políticos e de nossa política, falamos mal de nossa cultura, falamos mal de nossa espiritualidade, falamos e falamos mal de nós mesmos, e nos desmerecemos, e achamos que os outros são melhores e mais eficientes. Seria interessante se cada reclamador passasse um dia pelo que estamos passando, para que descobrissem o quanto somos eficientes e altruístas.



Eu, a Marta e a Sofia, e o Augusto Hatori e a Taiz Alves, sairemos dessa situação melhores, mais atentos aos outros, mais dignos e menos embasbacamos com alguns países da Europa. Aliás, foram os europeus que chamaram o Brasil de Terra da Esperança. Não, o Brasil não é apenas a Terra da Esperança, é a Terra onde o processo de correção das almas mais se desenvolverá. A Gmar Tikun se agigantará no Brasil, porque em nosso país vivem mais de 180 milhões de almas que aceitam ser melhores, mais justas, mais altruístas.



Esperamos retornar em breve ao nosso país, para trabalharmos pela disseminação da Kabbalah, que não é nada mais nada menos que a Revelação do amor do Criador às Suas criaturas neste mundo, como escreveu Baal Ha Sulam.     

8 comentários:

Unknown disse...
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Maurício Chemello disse...
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renata lehmann disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...
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León disse...
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Danieli Pimentel disse...
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