110. Um campo que o Eterno abençoou
(Ouvi emTav-Shin-Gimel,
1942-1943)
“Um campo que o Eterno abençoou.” A Shechiná
(Divindade) é chamada “Um campo”. Às vezes, um Sadeh (Campo) se torna um
Sheker (Mentira). O Vav no interior do Hey é a alma, e o Dalet
é a Shechiná (Divindade). Quando a alma está vestida nela, é chamada Hey,
e quando o indivíduo quer acrescentar à fé, ele atrai o Vav inferior e
ele se torna um Kof.
Nesse momento, o Dalet se torna Reish, na forma de pobre e
escasso, que quer acrescentar. Então se transforma em Reish, através de
“Um pobre nasceu no seu reino”, quando o escasso se tornou pobre. Em outras
palavras, ao inserir o mau olhado em si mesmo, tanto na mente quanto no
coração, por meio de “Devasta-a (a vinha) o javali da floresta” (Salmos 80:13),
o olho fica pendurado pois retorna às sobras, já que a Sitra Achra (Outro
Lado) está destinada a ser um Anjo Sagrado.
Esse é o significado de “Perpétua é a glória do
Eterno” (Salmos 104:31). Porque o indivíduo chegou a um estado do animal da Yaar
(Floresta), que vem da palavra Iro (Sua cidade), e significa que
toda a sua vitalidade foi despejada, e ainda
assim ele se torna constantemente mais forte, então é premiado com o
estado “Um campo que o Eterno abençoou”, quando o mau olhado se torna um olho
bom.
Esse é o significado de “Um olho pendurado”, no
sentido de que se pendura numa dúvida, seja com olho bom ou com um olho mau. E
esse é o significado de retornar às sobras, e de “Um, para receber um”, como
disseram nossos sábios: “Não havia contentamento diante Dele, como no dia em
que o céu e a terra foram criados”. É assim porque, enfim, “O Eterno será um e
Seu Nome, um” (Zacarias 14:9), que é o propósito da criação.
Porém, para o Criador, passado e presente são
a mesma coisa. Assim, o Criador observa a criação na sua forma final, como será
na Gmar Tikkun (Correção Final), quando todas as almas serão incluídas
no mundo de Ein Sof em sua completa perfeição, como será na Gmar
Tikkun. A sua forma perfeita já está lá, e não falta nada.
Mas, para os
receptores, é evidente
que eles ainda precisam completar o que devem completar. Isso é “O qual Deus
criou para fazer”, ou seja, as deficiências e a petulância. Esse é o
significado do que disseram os nossos sábios: “A petulância não leva a nada além
da petulância” e também “Todos que são gananciosos, têm raiva”.
Essa é a verdadeira forma do desejo de receber
em sua verdadeira forma, tão obsceno quanto é. E todas as correções são a fim
de transformá-lo em desejo de receber, o qual é todo o trabalho dos inferiores.
Antes de ser criado, o mundo estava na forma “O Eterno é um e Seu Nome, um”.
Isso significa que, apesar de o Seu Nome já ter se afastado Dele, e ter se
tornado revelado e já ser chamado “Seu Nome”, Ele ainda é Um. Esse é o
significado de “Um, para receber um”.
110. Um campo que o Eterno abençoou
(Ouvi emTav-Shin-Gimel,
1942-1943)
“Um campo que o Eterno abençoou.” A Shechiná
(Divindade) é chamada “Um campo”. Às vezes, um Sadeh (Campo) se torna um
Sheker (Mentira). O Vav no interior do Hey é a alma, e o Dalet
é a Shechiná (Divindade). Quando a alma está vestida nela, é chamada Hey,
e quando o indivíduo quer acrescentar à fé, ele atrai o Vav inferior e
ele se torna um Kof.
Nesse momento, o Dalet se torna Reish, na forma de pobre e
escasso, que quer acrescentar. Então se transforma em Reish, através de
“Um pobre nasceu no seu reino”, quando o escasso se tornou pobre. Em outras
palavras, ao inserir o mau olhado em si mesmo, tanto na mente quanto no
coração, por meio de “Devasta-a (a vinha) o javali da floresta” (Salmos 80:13),
o olho fica pendurado pois retorna às sobras, já que a Sitra Achra (Outro
Lado) está destinada a ser um Anjo Sagrado.
Esse é o significado de “Perpétua é a glória do
Eterno” (Salmos 104:31). Porque o indivíduo chegou a um estado do animal da Yaar
(Floresta), que vem da palavra Iro (Sua cidade), e significa que
toda a sua vitalidade foi despejada, e ainda
assim ele se torna constantemente mais forte, então é premiado com o
estado “Um campo que o Eterno abençoou”, quando o mau olhado se torna um olho
bom.
Esse é o significado de “Um olho pendurado”, no
sentido de que se pendura numa dúvida, seja com olho bom ou com um olho mau. E
esse é o significado de retornar às sobras, e de “Um, para receber um”, como
disseram nossos sábios: “Não havia contentamento diante Dele, como no dia em
que o céu e a terra foram criados”. É assim porque, enfim, “O Eterno será um e
Seu Nome, um” (Zacarias 14:9), que é o propósito da criação.
Porém, para o Criador, passado e presente são
a mesma coisa. Assim, o Criador observa a criação na sua forma final, como será
na Gmar Tikkun (Correção Final), quando todas as almas serão incluídas
no mundo de Ein Sof em sua completa perfeição, como será na Gmar
Tikkun. A sua forma perfeita já está lá, e não falta nada.
Mas, para os
receptores, é evidente
que eles ainda precisam completar o que devem completar. Isso é “O qual Deus
criou para fazer”, ou seja, as deficiências e a petulância. Esse é o
significado do que disseram os nossos sábios: “A petulância não leva a nada além
da petulância” e também “Todos que são gananciosos, têm raiva”.
Essa é a verdadeira forma do desejo de receber
em sua verdadeira forma, tão obsceno quanto é. E todas as correções são a fim
de transformá-lo em desejo de receber, o qual é todo o trabalho dos inferiores.
Antes de ser criado, o mundo estava na forma “O Eterno é um e Seu Nome, um”.
Isso significa que, apesar de o Seu Nome já ter se afastado Dele, e ter se
tornado revelado e já ser chamado “Seu Nome”, Ele ainda é Um. Esse é o
significado de “Um, para receber um”.
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